Suélem Maria Santana Pinheiro Ferreira, C. M. C. Santos, Carla Santos Almeida, A. Moreira, Polliana Alves de Oliveira, R. S. Santos, Juliana Costa dos Santos Borges
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Abstract
A implantação do Sistema Único de Saúde e a consequente reformulação das diretrizes para formação profissional impõem a necessidade de incorporar estratégias pedagógicas inovadoras na formação em saúde, dentre elas, a integração academia, serviço e comunidade. Apesar dos esforços das instituições de ensino para adequação de seus currículos a essa nova demanda, há fragilidades no tocante à operacionalização da formação interdisciplinar, bem como na criação de atividades curriculares permanentes de integração entre o ensino e o mundo do trabalho. As vivências interdisciplinares e de integração-ensino serviço apresentam potencialidades, como formação crítica e reflexiva dos discentes, potencialização do trabalho das equipes de saúde, educação permanente no serviço e a melhor compreensão das necessidades de saúde individuais e coletivas. Contudo, tais estratégias formativas ainda apresentam desafios à sua efetivação, como a burocracia dos setores saúde e educação, o perfil profissional dos agentes inseridos nestes setores e a construção de relações horizontais, solidárias e emancipatórias entre cada elo dessa tríade. Assim, para concretizar o SUS é necessário, desde a graduação, construir uma formação crítica, numa construção coletiva que aglutine diferentes saberes dentro da academia, no serviço e na comunidade.