{"title":"HISTÓRIA DA MAÇONARIA: MEMÓRIA COLETIVA, ESCRITA HISTÓRICA E LEGITIMAÇÃO DE UMA POTÊNCIA NO CEARÁ","authors":"M. Silva","doi":"10.5216/o.v18i2.50924","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O presente trabalho versa sobre a história da maçonaria no Ceará, a partir das publicações da Grande Loja Maçônica do Estado do Ceará sobre sua história como história da Maçonaria. A análise centrou-se nas cinco narrativas de autores vinculados à maçonaria local publicadas nos anos de 1973, 1977, 1987, 1998 e 2008. Discutiu-se, numa perspectiva historiográfica, o fato de que tais narrativas se inseriam naquilo que Maurice Halbwachs chama de memória coletiva, ou memória de grupo, à medida que os trabalhos denotam um esvaziamento da reprodução da memória coletiva entre seus membros e sua transplantação para narrativas históricas, ou memória histórica da instituição, na qual dominam interpretações que produzem e reforçam a hegemonia dessa corrente maçônica em detrimento da outra vinculava ao Grande Oriente do Brasil. ","PeriodicalId":30176,"journal":{"name":"OPSIS Revista do Departamento de Historia e Ciencias Sociais","volume":"4 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2018-11-19","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"OPSIS Revista do Departamento de Historia e Ciencias Sociais","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.5216/o.v18i2.50924","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
O presente trabalho versa sobre a história da maçonaria no Ceará, a partir das publicações da Grande Loja Maçônica do Estado do Ceará sobre sua história como história da Maçonaria. A análise centrou-se nas cinco narrativas de autores vinculados à maçonaria local publicadas nos anos de 1973, 1977, 1987, 1998 e 2008. Discutiu-se, numa perspectiva historiográfica, o fato de que tais narrativas se inseriam naquilo que Maurice Halbwachs chama de memória coletiva, ou memória de grupo, à medida que os trabalhos denotam um esvaziamento da reprodução da memória coletiva entre seus membros e sua transplantação para narrativas históricas, ou memória histórica da instituição, na qual dominam interpretações que produzem e reforçam a hegemonia dessa corrente maçônica em detrimento da outra vinculava ao Grande Oriente do Brasil.