{"title":"REALISMO RACIONAL COMO HEURÍSTICA DA FILOSOFIA","authors":"Federico Ferraguto","doi":"10.1590/0100-512x2023n15408ff","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"RESUMO O artigo mostra a forma em que Reinhold, nos seus Beyträge de 1801-1803, supera uma mera concepção progressiva da história da filosofia e entende os erros descobertos nas tentativas falhas de realizar a tarefa fundamental da filosofia em uma dimensão positiva como instrumento heurístico imprescindível para a realização dela (§ 4), após uma descrição sintética das críticas reinholdianas aos modelos de filosofia transcendental encarnados por Fichte e Schelling, ao suposto realismo de Bouterweck e às filosofias do senso comum que estão conectadas com elas (§ 2), e como consequência da demonstração da inevitabilidade das tentativas parciais de realização da tarefa fundamental da filosofia (§ 3) e do aprofundamento da noção de Nexus, que permite reconduzir as tentativas parciais à própria estrutura imanente da razão. A resolução de tarefa fundamental do filosofar por meio de uma heurística da filosofia envolve, assim, um questionamento do realismo racional como uma teoria acerca da realidade e valoriza a sua função metacrítica, a saber, o questionamento dos pressupostos básicos do filosofar enquanto uma prática de racionalidade.","PeriodicalId":52055,"journal":{"name":"Kriterion-Revista de Filosofia","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.2000,"publicationDate":"2023-04-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Kriterion-Revista de Filosofia","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.1590/0100-512x2023n15408ff","RegionNum":4,"RegionCategory":"哲学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"0","JCRName":"PHILOSOPHY","Score":null,"Total":0}
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Abstract
RESUMO O artigo mostra a forma em que Reinhold, nos seus Beyträge de 1801-1803, supera uma mera concepção progressiva da história da filosofia e entende os erros descobertos nas tentativas falhas de realizar a tarefa fundamental da filosofia em uma dimensão positiva como instrumento heurístico imprescindível para a realização dela (§ 4), após uma descrição sintética das críticas reinholdianas aos modelos de filosofia transcendental encarnados por Fichte e Schelling, ao suposto realismo de Bouterweck e às filosofias do senso comum que estão conectadas com elas (§ 2), e como consequência da demonstração da inevitabilidade das tentativas parciais de realização da tarefa fundamental da filosofia (§ 3) e do aprofundamento da noção de Nexus, que permite reconduzir as tentativas parciais à própria estrutura imanente da razão. A resolução de tarefa fundamental do filosofar por meio de uma heurística da filosofia envolve, assim, um questionamento do realismo racional como uma teoria acerca da realidade e valoriza a sua função metacrítica, a saber, o questionamento dos pressupostos básicos do filosofar enquanto uma prática de racionalidade.