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Abstract
A comunicação da ciêncianaimprensa é umaactividadeantiga e as fricções entre cientistas e jornalistas que semprecaracterizaram a comunicação da ciência, têm sido ultrapassadas desde que os cientistasfizeram dos jornalistasparceiros privilegiados para comunicar a ciência. A investigaçãopropõe-se analisar os indícios que se consubstanciam em evidências da comunicação da ciêncianaimprensa angolana e conta com o suporte teórico de Schäfer (2011); Mendonça (2017) e Fonseca (2018). Assim, a investigação procura responder à questão – existemindícios que se consubstanciam em acções que promovem a cultura científica naimprensa angolana? Para respondê-la, utilizou-se umametodologiaqualitativa e quantitativa que analisou 200 artigos de ciência, dos quais 100 do ano de 2019 e 100 de 2021 retirados de trêsjornaisnacionais – Jornal de Angola, OPaís e ANGOP PRESS. Os resultados sugerem que naimprensa angolana parecem não existir espaços regulares para comunicar a ciência, falta de articulação da imprensacom as instituiçõesprodutoras de ciência, as notícias de ciêncianaimprensasão caracterizadas pela presença significativa de políticos proferindo discursos sobre políticas da ciência e tecnologia, quaseou nada é reportado sobre os resultados científicos produzidosnasInstituições de Ensino Superior. Auguramos que o presente texto sirva de contributo para fortalecer o debate sobre a promoção da cultura científica em Angola, uma vez que a imprensa e outrasinstituiçõesnãoapresentam indicadores para que tal aconteça.