{"title":"Hemangiopericitoma intracraniano: relato de caso","authors":"Fernanda Florenzano Neves, Thaís Moreira Lara, Ayla Jaqueline Pereira Carvalho, Aline Trovão Queiroz","doi":"10.21727/rs.v13i1.3049","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O hemangiopericitoma (HPC) e o tumor fibroso solitário meníngeo (TFS) são tumores considerados agressivos, unificados devido à uma alteração molecular em comum, sendo atualmente classificados de acordo com o seu fenótipo e sua taxa mitótica, estando divididos em grau I, II e III. Os TFS/HPCs intracranianos sofrem metástase para locais extracranianos a uma taxa de 11,6 a 69% em um período de até 10 anos após o diagnóstico inicial, possuindo um curso indolente, agressivo e com alto potencial de malignidade. O objetivo deste trabalho foi relatar um caso de hemangiopericitoma grau III. Paciente feminina, 48 anos, apresentando, em 2015, quadro de cefaleia, que progrediu em 2017, fazendo-a buscar atendimento médico, sem apresentar melhora com a primeira linha terapêutica estabelecida. Foi referenciada ao neurologista, onde foi evidenciada lesão cerebral no lobo temporal direito, associada a alterações neurológicas, com a paciente sendo encaminhada para o Instituto Estadual do Cérebro, onde foi diagnosticada com hemangiopericitoma grau III e tratada através da realização de ressecção total da lesão. O HPC é um tumor raro do sistema nervoso central, diagnóstico diferencial do meningioma, sendo capaz de reduzir drasticamente a taxa de sobrevida em pacientes diagnosticados com um alto grau, com o seu controle e diagnóstico sendo um desafio, tornando necessário haver maior difusão de conhecimento sobre o tema.","PeriodicalId":101123,"journal":{"name":"Revista Portuguesa de Saúde Pública","volume":"32 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-03-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Portuguesa de Saúde Pública","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.21727/rs.v13i1.3049","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
O hemangiopericitoma (HPC) e o tumor fibroso solitário meníngeo (TFS) são tumores considerados agressivos, unificados devido à uma alteração molecular em comum, sendo atualmente classificados de acordo com o seu fenótipo e sua taxa mitótica, estando divididos em grau I, II e III. Os TFS/HPCs intracranianos sofrem metástase para locais extracranianos a uma taxa de 11,6 a 69% em um período de até 10 anos após o diagnóstico inicial, possuindo um curso indolente, agressivo e com alto potencial de malignidade. O objetivo deste trabalho foi relatar um caso de hemangiopericitoma grau III. Paciente feminina, 48 anos, apresentando, em 2015, quadro de cefaleia, que progrediu em 2017, fazendo-a buscar atendimento médico, sem apresentar melhora com a primeira linha terapêutica estabelecida. Foi referenciada ao neurologista, onde foi evidenciada lesão cerebral no lobo temporal direito, associada a alterações neurológicas, com a paciente sendo encaminhada para o Instituto Estadual do Cérebro, onde foi diagnosticada com hemangiopericitoma grau III e tratada através da realização de ressecção total da lesão. O HPC é um tumor raro do sistema nervoso central, diagnóstico diferencial do meningioma, sendo capaz de reduzir drasticamente a taxa de sobrevida em pacientes diagnosticados com um alto grau, com o seu controle e diagnóstico sendo um desafio, tornando necessário haver maior difusão de conhecimento sobre o tema.