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Abstract
Introdução: O Resveratrol (3,4’, 5-trihidroxiestilbene) é um polifenol abundante na casca e nas sementes da uva e inclusive no vinho, frutas e amendoim e está associado a uma melhora na saúde geral do indivíduo e sabe-se que ele está envolvido na redução de danos neuronais e apoptose e ainda possui uma variedade de bioatividades incluindo propriedades anti doenças cardiovasculares, anticancerígenas, antioxidantes e anti-inflamatórias. É encontrado em uvas vermelhas, vinho tinto, amendoim e outras fontes vegetais. Objetivo: Este trabalho tem por objetivo revisar a literatura existente a respeito do poder do resveratrol no tratamento da depressão. Material e métodos: Para isto, utilizou-se da plataforma Pubmed a partir dos descritores: “polyphenols and depression”, encontrando 164 resultados referentes aos anos de 1996 a 2022 e selecionando 13 estudos. Resultados: Quanto aos resultados, constatou-se que os polifenois podem exercer efeitos positivos na saúde do cérebro no envelhecimento, enfatizando os efeitos nas doenças que mais comumente afetam o cérebro durante o envelhecimento que é a doença de Parkinson, Doença de Alzheimer, demência e a depressão e ainda exercendo papel com diversas propriedades como o estresse oxidativo, atividade contra a glicação, inflamação, neurodegeneração. Percebeu-se que os polifenois, destacando entre eles o resveratrol, micronutrientes não essenciais, afetam várias funções fisiológicas e bioquímicas no organismo no transtorno depressivo. Conclusão: Entende-se que a depressão está associada à desregulação imune induzida pelo estresse e níveis reduzidos de fator neurotrófico derivado do cérebro em regiões cerebrais sensíveis associadas à depressão com níveis elevados de citocinas pró-inflamatórias e o resveratrol pode ser um promissor antidepressivo natural com menos reações adversas.