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Abstract
O aumento da longevidade se associa a uma maior prevalência de doenças crônicas, bem como um maior risco para as doenças infectocontagiosas, que elevam o número de hospitalizações. O momento da internação é particularmente estressante para a pessoa idosa, sobretudo na Unidade de Terapia Intensiva. Surge então, a necessidade da prestação de um cuidado humanizado, traduzindo-se na junção de tecnologias de manutenção da vida e o fator humano ao considerar a dimensão biopsicossocial do paciente e sua família. O presente trabalho representa um estudo teórico, de caráter bibliográfico, que buscou pesquisar indicadores que dificultam ou facilitam a prestação de cuidado humanizado pela equipe hospitalar em ambientes de UTI no contexto da pandemia da COVID-19. Concluiu-se que o atendimento humanizado proporciona bem-estar físico e emocional às pessoas envolvidas. Como fatores facilitadores da humanização, destacam-se a comunicação eficaz e o acolhimento ao idoso e seus familiares. Contudo, alguns entraves dificultam que esse processo se concretize, tais como: estrutura física, sobrecarga da equipe e má remuneração, além do horário de visita restrito ou ausente, decorrente da pandemia. Faz-se necessário, portanto, um planejamento de ações em saúde destinadas aos idosos, visando prestá-las de maneira integral e humanizada.