Colonialidade e gênero no romance Eu, Tituba: bruxa negra de Salem, de Maryse Condé

A. Alves, Jônata Alisson Ribeiro de Oliveira
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Abstract

Este artigo busca compreender experiências da colonialidade ou, mais precisamente, do que María Lugones (2008) caracteriza como colonialidade de gênero, mediante leitura do romance Eu, Tituba: bruxa negra de Salem, de Maryse Condé (2019). Como recorte necessário ao texto literário, partimos de um exame específico da narradora-protagonista Tituba, em passagens nas quais se observa seus deslocamentos entre fronteiras (físicas e imaginárias) de uma modernidade europeia recém-instalada nas ilhas caribenhas dos anos finais do século XVII e iniciais do século XVIII. Supomos que a mulher negra, uma vez reduzida à animalidade, ao sexo forçado e à escravização, se mostra parte constitutiva de um regime de violência próprio ao sistema colonial-moderno de gênero, ao que se mostraria relevante examinar, a partir das experiências de Tituba no contexto da primeira modernidade, como se constroem, de maneira hegemônica, o gênero e suas relações. Este trabalho fundamenta-se nas premissas teóricas da noção de colonialidade do gênero, de María Lugones (2005; 2008; 2014).
玛丽丝的小说《我,提图巴:塞勒姆的黑女巫》中的殖民主义和性别conde
本文试图通过阅读玛丽丝conde(2019)的小说《我,提图巴:塞勒姆的黑女巫》来理解殖民主义的经历,或者更准确地说,maria Lugones(2008)将其描述为性别殖民主义。像剪纸的文学文本,我们从一个特定的考试女声主角邦尼的通道,一时之间(物理和虚拟边界位移)的新安装的一个欧洲现代性在加勒比群岛的最后几年的17世纪和18世纪早期。估计的黑人妇女,一次归结animalidade,强迫交配和奴役,如果显示一个暴力政权的一部分在殖民体系后现代的艺术类型,如果显示相关的研究,从实验的邦尼在第,现代性的环境得以建立,霸权,性别和关系的方式。这项工作是基于性别殖民概念的理论前提,maria Lugones (2005);2008;2014)。
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