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Abstract
Resumo
A pesca é vista como uma atividade exclusivamente masculina, porém muitas mulheres, geralmente suas esposas, participam da coleta e das demais etapas do beneficiamento do pescado, mas não são reconhecidas como pescadoras artesanais, ficando de fora da regulação da profissão. Desse modo, o objetivo desse artigo é apresentar alguns aspectos de um estudo sobre pescadoras artesanais do município de Magé (RJ), que enfrentam dificuldades relacionadas às suas existências e ao reconhecimento de suas identidades de si, para si e para os “outros”. Foi realizado um trabalho de campo mais íntimo, aos moldes da antropologia e da etnogeografia, para que fosse possível alcançar a “região interior” do grupo estudado. Das entrevistadas, 63% vivem somente de pesca, 16% complementam a renda familiar com atividades paralelas e 37% não possuem a profissão regulamentada. Apesar das pescadoras reconhecerem-se a si mesmas como pescadoras artesanais, sua identidade não é respeitada pelas instituições reguladoras da pesca.
Palavras-chave: pescadoras artesanais; etnogeografia; identidade; comunidade.