{"title":"DO SONHO DOS INVIDENTES ÀS MIRAGENS DA MEMÓRIA","authors":"André Winter Noble","doi":"10.15210/cdl.v0i37.18707","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este ensaio parte do livro “O Que os Cegos Estão Sonhando?” da escritora e crítica literária brasileira Noemi Jaffe, obra que divulga a relação de três mulheres (avó, mãe e filha) com a Shoah, narrativa que tem como cenário, a vivência e a sobrevivência a um dos campos de concentração e extermínio nazista. O livro expõe o distanciamento do acontecimento, do campo, mas igualmente nos permite dizer que quanto mais as gerações vão se afastando do fato, mais rente a ele estão. Para dizer dessas relações, investimos em um discurso que percorre por entre as questões da memória, do esquecimento e da ficcionalização mnemônica, afora a própria construção discursiva e monumental.Palavras-chave: “O que os cegos estão sonhando?”; memória e esquecimento; linguagem da/na guerra.","PeriodicalId":31707,"journal":{"name":"Caderno de Letras","volume":"49 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2020-09-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Caderno de Letras","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.15210/cdl.v0i37.18707","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Este ensaio parte do livro “O Que os Cegos Estão Sonhando?” da escritora e crítica literária brasileira Noemi Jaffe, obra que divulga a relação de três mulheres (avó, mãe e filha) com a Shoah, narrativa que tem como cenário, a vivência e a sobrevivência a um dos campos de concentração e extermínio nazista. O livro expõe o distanciamento do acontecimento, do campo, mas igualmente nos permite dizer que quanto mais as gerações vão se afastando do fato, mais rente a ele estão. Para dizer dessas relações, investimos em um discurso que percorre por entre as questões da memória, do esquecimento e da ficcionalização mnemônica, afora a própria construção discursiva e monumental.Palavras-chave: “O que os cegos estão sonhando?”; memória e esquecimento; linguagem da/na guerra.