Anna Júlia Papa De Araujo, Joanna D'arc Luciana De Souza Almeida De Oliveira, Soraya Solon
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Abstract
Introdução: O estágio obrigatório durante a graduação em farmácia possibilita a vivência da prática profissional em um ambiente supervisionado. A formação para atuação no SUS conta com estágios nos diferentes serviços de saúde pública, incluindo a atenção básica. Nesse campo, o tratamento e monitoramento da diabetes é rotineiro do farmacêutico e dos agentes comunitários de saúde (ACS´s), os quais estão próximos aos pacientes em uma área com diversidade no tratamento, visto que alguns utilizam a caneta Novo Nordisk, enquanto outros utilizam seringas com ampolas de insulina. Objetivo: Esse trabalho objetiva relatar a experiência do estágio em uma Unidade de Saúde da Família (USF) e propor uma reflexão sobre as intervenções relacionadas à distribuição e uso das canetas de insulina oferecidas no sistema de saúde público. Metodologia: O estágio ocorreu no segundo semestre e teve como requisito a disciplina Saúde da Comunidade, correlacionando a prática com a Política Nacional da Atenção Básica. As atividades foram desenvolvidas em 96 h, em uma USF, da periferia de Campo Grande-MS. O trabalho envolveu o diagnóstico do cenário, território de prática e intervenções individuais e coletivas. Realizaram-se visitas domiciliares com ACS’s e atividades na USF nos setores de acolhimento, triagem, gerência, farmácia, vacinas e testes rápidos. As visitas foram direcionadas a pacientes que necessitavam de intervenção farmacêutica de acordo com a percepção dos ACS´s e da farmacêutica preceptora. Resultados: A maioria dos pacientes era idosos, analfabetos ou com dificuldade de leitura, acometidos por diabetes, porém, com problemas na aplicação e armazenamento das canetas de insulina. Em uma visita, foram recolhidas canetas vencidas que ainda eram usadas pelo paciente e que as intercalava com a aplicação das seringas. Para cada paciente, foi realizada abordagem educativa e orientadora sobre o uso e armazenamento do dispositivo. Conclusão: Apesar do programa governamental Caneta da Saúde disponibilizar canetas de insulinas em substituição às seringas para otimizar o tratamento do diabetes, alguns idosos apresentam dificuldade para manuseá-la. Portanto, a prescrição e dispensação do referido medicamento no SUS pelos médicos e farmacêuticos devem obedecer critérios individuais considerando o caso clínico, as condições familiares além de somente a faixa etária do indivíduo.