{"title":"A pedagogia do capital e o sentido das resistências da classe trabalhadora","authors":"V. C. Motta, R. Leher, Bruno Gawryszewski","doi":"10.26512/SER_SOCIAL.V20I43.18862","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este artigo analisa as condições objetivas e as forças sociais e políticas da pedagogia do capital na atual conjuntura política e econômicabrasileira, destacando a formação da força de trabalho, sobretudo, preparada para a conformação social mediante a intensificação da precarização e da exploração; a composição do exército industrial de reserva; e o robustecimento das trincheiras formadas pelos aparelhos privados de hegemonia do capital. Discute a pedagogia do capital no tocante às “reformas” nos sistemas educacionais para a formação do jovem trabalhador – a reforma do Ensino Médio e a Base Nacional Comum Curricular. Essa pedagogia também contribui para a ressignificação da condição de trabalhadores em ocupações irregulares e eventuais regulamentadas como empreendedores – constata que, na maioria, são jovens com baixa escolaridade. E, por fim, problematiza o sentido das resistências da classe trabalhadora, indicando debilidades e alternativas possíveis de unificação das agendas das forças políticas progressistas no campo da educação.","PeriodicalId":87786,"journal":{"name":"Ser (revista medico-social)","volume":"35 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2018-11-13","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"7","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Ser (revista medico-social)","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.26512/SER_SOCIAL.V20I43.18862","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Este artigo analisa as condições objetivas e as forças sociais e políticas da pedagogia do capital na atual conjuntura política e econômicabrasileira, destacando a formação da força de trabalho, sobretudo, preparada para a conformação social mediante a intensificação da precarização e da exploração; a composição do exército industrial de reserva; e o robustecimento das trincheiras formadas pelos aparelhos privados de hegemonia do capital. Discute a pedagogia do capital no tocante às “reformas” nos sistemas educacionais para a formação do jovem trabalhador – a reforma do Ensino Médio e a Base Nacional Comum Curricular. Essa pedagogia também contribui para a ressignificação da condição de trabalhadores em ocupações irregulares e eventuais regulamentadas como empreendedores – constata que, na maioria, são jovens com baixa escolaridade. E, por fim, problematiza o sentido das resistências da classe trabalhadora, indicando debilidades e alternativas possíveis de unificação das agendas das forças políticas progressistas no campo da educação.