A festa como modo de existir e resistir ao lazer colonizado

Cristiane Miryam Drumond de Brito, Raquel De Magalhães Borges, Cláudia Franco Monteiro
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Abstract

Nessa escrita, nos desafiamos a pensar lazeres contra coloniais, ou a festa, como os entendemos. A primeira ideia que temos é que a festa existe e resiste desde antes da colonização até os dias atuais, e, mesmo com várias tentativas de apagamento, ela está presente. Circulamos pelo pensamento de Nêgo Bispo, que nos provocou a refletir sobre a festa nas tradições afrodiaspóricas e indígenas e sua resistência em algumas comunidades e, em especial, no grupo cultural Meninas de Sinhá. Tais ideias nos conduziram à superação do lazer, por sua linearidade, e nos aproximaram da circularidade da festa. Nos levou a entender que precisamos (re) criar, (re) apropriar o tempo festivo. Assim, a contra colonização consiste num paradigma urgente a repercutir no campo dos Estudos do Lazer com potencial para acessar fronteiras exaltadas pela diversidade e como caminho para o envolvimento em vivências orgânicas e sensíveis em que circulam saberes e memórias.
在这篇文章中,我们挑战自己去思考反殖民的休闲活动,或者我们所理解的派对。我们的第一个想法是,这个政党从殖民之前一直存在到今天,即使有几次试图抹去它,它仍然存在。我们通过尼戈·比斯波的思想传播,他让我们反思非洲侨民和土著传统中的节日,以及它在一些社区,特别是在文化团体Meninas de sinha中的抵抗。这些想法引导我们克服了休闲,因为它是线性的,并使我们更接近派对的圆形。它让我们明白,我们需要(重新)创造、(重新)挪用节日时间。因此,反殖民是休闲研究领域的一种迫切的范式,具有进入因多样性而增强的边界的潜力,并作为一种参与知识和记忆循环的有机和敏感体验的方式。
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