Poliana H. Leite, R. Melo, M. Mello, E. Silva, A. Borghi-Silva, A. M. Catai
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Abstract
CONTEXTUALIZACAO: A magnitude das respostas cardiovasculares depende dos componentes estatico e dinâmico bem como da duracao e intensidade da contracao realizada. OBJETIVO: Avaliar as respostas da frequencia cardiaca (FC) frente a diferentes percentuais de contracao isometrica em 12 pacientes (63±11,6 anos; media±dp) com doenca da arteria coronaria e/ou fatores de risco para ela, participantes de um programa de reabilitacao cardiaca fase III. METODOS: A variacao da frequencia cardiaca (ΔFC) foi avaliada durante as contracoes voluntarias maximas (CVM; 5" e 10" de duracao) e submaximas (CVSM; 30 e 60% da CVM-5, ate exaustao muscular) de preensao palmar, utilizando-se um dinamometro (hand grip). Adicionalmente, o RMSSD dos iR-R em ms (indice representante da modulacao vagal cardiaca) foi calculado em repouso (pre-contracao) nos ultimos 30 segundos da CVSM e na recuperacao (pos-contracao). RESULTADOS: A ΔFC apresentou maiores valores em CVM-10 vs CVM-5 (17±5,5 vs 12±4,2 bpm, p 0,05). RMSSD de repouso reduziu-se (p<0,05) durante a CVSM-30 (30%=29,9±17,1 vs 12,9±8,5ms) e CVSM-60 (60%=25,8±18,2 vs 9,96±4,2 ms), mas retornou aos valores basais quando a contracao foi interrompida. CONCLUSOES: Em pacientes com doenca da arteria coronaria e/ou fatores de risco para ela, a contracao isometrica de baixa intensidade mantida por longos periodos de tempo apresenta os mesmos efeitos sobre as respostas da FC, quando comparada a contracao isometrica de alta ou maxima intensidade, porem de breve duracao.