Maria de Jesus Nascimento, Joaquim Alves Diniz, Márcia Pereira de Oliveira, Erandy De Freitas Cordeiro E Souza, Francisco Einstein Do Nascimento
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Abstract
Introdução: O leite humano atende às necessidades dos recém-nascidos e lactentes, devido sua ampla composição de nutrientes. Entretanto, é prática comum em unidades de internação neonatal o fornecimento de leite humano pasteurizado (LHP) em decorrência das várias situações na qual o recém-nascido não pode e/ou é incapaz de receber o aleitamento materno. Objetivo: padronizar a prescrição do LHP em unidades neonatais de um hospital de referência pediátrica em Fortaleza/CE, conforme o valor calórico e a necessidade do RN. Material e métodos: Trata-se de estudo exploratório e descritivo, que teve como método a pesquisa-ação. Optou-se por esta metodologia, por ser o adequado ao propósito de mudança na rotina da prescrição e distribuição do LHP em um hospital infantil de referência no estado do Ceará. Resultados: Avaliando o perfil dos pacientes das unidades neonatais do HIAS, a equipe de neonatologia e equipe do BLH propuseram padronização do LHP, classificando-os conforme o valor calórico e suas indicações especificas, na qual resultou em 4 categorias classificatórias: LHP1 (>800 kcal-RN’s menor que 1500g com estabilidade clínica em recuperação nutricional), LHP2 (700-800 kcal-RN’s em recuperação nutricional peso entre 1500 e 2000 g), LHP3 (500-699 kcal- RN’s com peso maior 2000 g, transição NPT e dieta enteral; RN’s com enterocolite); e LHP4 (<500 kcal- RN’s em dieta zero prolongada; RN’s que iniciarão dieta enteral mínima). Conclusão: A proposta de padronização é recente no serviço, sendo necessário um período maior para definir pontos positivos e negativos. Contudo, torna-se evidente a integração dos profissionais mais clara e objetiva após a proposta de padronização, consequência de um trabalho multiprofissional em prol de uma melhor assistência neonatal.