Conformidade das farinhas de mandioca tipo Copioba comercializadas nas feiras de Salvador (BA) com os parâmetros da legislação: uma contribuição à Indicação Geográfica (IG) do produto
Márcia Filgueiras Rebelo de Matos, Í. R. Cazumba, T. A. Mendonça, L. F. Santos, I. L. Nunes, J. I. Druzian
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Abstract
A farinha de mandioca constitui um dos principais produtos da mandioca e o Vale da Copioba/BA ganhou notoriedade devido a grande producao de farinha de Copioba, sendo a de melhor aceitacao no mercado, devido a identidade geografica diferenciada. O objetivo deste trabalho foi identificar o grau de conformidade das farinhas de mandioca do tipo Copioba comercializadas em feiras de Salvador com os parâmetros exigidos por legislacao, como uma contribuicao a Indicacao Geografica (IG) do produto. Nove amostras de farinhas amarelas do tipo Copioba de 4 feiras distintas, foram analisadas e os valores comparados com a Legislacao Brasileira. Constatou-se que a umidade (4,65 a 7,98%) foi o unico parâmetro com 100% de conformidade ( < 13%); enquanto cinzas (0,65 a 1,70%), fibras (0,92 a 2,72%) e amido (78,99 a 90,55%) apresentaram 88,89%, 55,56% e 88,89% de conformidade, respectivamente. 33,33% das amostras foram consideradas pouco acidas e 66,67% muito acidas, com 1,81 a 2,44 e 3,21 a 4,71 meqNaOH/100g, respectivamente. 100% das farinhas foram enquadradas nos criterios de classificacao granulometrica e somente 44,44% representou o percentual de atendimento a todos os criterios exigidos por legislacao, sendo um dado de qualidade importante para uma futura IG. Apesar de nas feiras utilizar-se a lexia “de Copioba” para designar melhor qualidade, necessita-se comparar estes resultados aos de amostras coletadas em Casas de Farinhas do Vale do Copioba, e atraves da rastreabilidade garantir a identidade da farinha de Copioba, contribuindo para a chancela de um selo IG que a diferencie das demais farinhas pelo mercado consumidor.