{"title":"Verdades e inverdades sobre a cirurgia íntima, 28 anos de experiência","authors":"Y. Felicio","doi":"10.5935/2177-1235.2018RBCP0133","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"DOI: 10.5935/2177-1235.2018RBCP0133 Introdução: Em virtude da Cirurgia Plástica estar sendo invadida por colegas não especialistas, muitos aventureiros passaram a realizar a cirurgia íntima, consequentemente, as complicações estão surgindo em progressão geométrica em todo o mundo. A cirurgia íntima é uma cirurgia de detalhes e que deve ser realizada por cirurgiã/ão plástica/o qualificada/o que deve ter profundo conhecimento dos princípios básicos de Cirurgia Plástica e dominar o uso de lipoescultura com seringa. O primeiro implante de gordura autóloga em púbis em uma paciente ocorreu em 1989, precisamente em Fortaleza/Ceará, Brasil, realizado pela autora, com sucesso, motivo de se dar o start em cirurgia íntima. O objetivo é divulgar métodos cirúrgicos e resultados pela Medicina de Evidência com correções cirúrgicas de disformias dos órgãos genitais externos, principalmente, evitando aberrações cirúrgicas. Método: Lipoescultura com seringa, lipofilling pubiano, incisões fusiformes respeitando as linhas de força da pele de cada região e escolha de cada tática cirúrgica de acordo com cada caso clínico. Ver o link: https://youtu.be/-AioaxHaj4E. Resultados: Foram registrados 749 casos, no período de 1989 a 2014, sendo 85% no sexo feminino e 15% no sexo masculino. A afecção de maior percentagem foi a hipertrofia dos pequenos lábios: 51,53% na mulher; e no homem: hipotrofia de pênis: 7,07%. Complicação: 1,98%. Conclusão: A cirurgia íntima corrige disformias congênitas ou adquiridas, deve ser realizada por cirurgiã/ão plástica/o qualificada/o que tenha amplo conhecimento dos princípios básicos da Cirurgia Plástica, hábil no uso de retalhos cutâneos e que domine a técnica de lipoescultura com seringa. A retirada de tecidos ou implantes está situada entre limites estreitos de segurança. ■ RESUMO","PeriodicalId":79099,"journal":{"name":"Revista brasileira de cirurgia","volume":"33 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2018-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista brasileira de cirurgia","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.5935/2177-1235.2018RBCP0133","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
DOI: 10.5935/2177-1235.2018RBCP0133 Introdução: Em virtude da Cirurgia Plástica estar sendo invadida por colegas não especialistas, muitos aventureiros passaram a realizar a cirurgia íntima, consequentemente, as complicações estão surgindo em progressão geométrica em todo o mundo. A cirurgia íntima é uma cirurgia de detalhes e que deve ser realizada por cirurgiã/ão plástica/o qualificada/o que deve ter profundo conhecimento dos princípios básicos de Cirurgia Plástica e dominar o uso de lipoescultura com seringa. O primeiro implante de gordura autóloga em púbis em uma paciente ocorreu em 1989, precisamente em Fortaleza/Ceará, Brasil, realizado pela autora, com sucesso, motivo de se dar o start em cirurgia íntima. O objetivo é divulgar métodos cirúrgicos e resultados pela Medicina de Evidência com correções cirúrgicas de disformias dos órgãos genitais externos, principalmente, evitando aberrações cirúrgicas. Método: Lipoescultura com seringa, lipofilling pubiano, incisões fusiformes respeitando as linhas de força da pele de cada região e escolha de cada tática cirúrgica de acordo com cada caso clínico. Ver o link: https://youtu.be/-AioaxHaj4E. Resultados: Foram registrados 749 casos, no período de 1989 a 2014, sendo 85% no sexo feminino e 15% no sexo masculino. A afecção de maior percentagem foi a hipertrofia dos pequenos lábios: 51,53% na mulher; e no homem: hipotrofia de pênis: 7,07%. Complicação: 1,98%. Conclusão: A cirurgia íntima corrige disformias congênitas ou adquiridas, deve ser realizada por cirurgiã/ão plástica/o qualificada/o que tenha amplo conhecimento dos princípios básicos da Cirurgia Plástica, hábil no uso de retalhos cutâneos e que domine a técnica de lipoescultura com seringa. A retirada de tecidos ou implantes está situada entre limites estreitos de segurança. ■ RESUMO