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Abstract
Evidenciamos neste artigo a essencialidade da prática de projetos como forma de propor novas conjecturas de repensar o currículo e os espaços educativos no contexto escolar, desmistificando evidências correlacionadas a quatro mecanismos de controle referenciados na obra de Foucault (1975) - “Vigiar e Punir”, delineando novas concepções de ensino para o sujeito em desenvolvimento. Enaltecemos contrapontos em relação a esses mecanismos intrínsecos a um modelo de currículo tradicional, que segue e parametriza reflexos de práticas educativas que docilizam corpos - Foucault (1984). Em síntese, aportamos uma pesquisa qualitativa, de ordem bibliográfica com analogias reflexivas a um artigo científico, mediante levantamento da literatura -Google Acadêmico, consubstanciando autores como Freire (2007), Santos (2002), Hernández (1998) e Silva (2005), reverberando discussões assertivas sobre o método com projetos, com conjecturas de se pensar uma educação libertadora em um novo protótipo de sociedade, que eleve o sujeito em construção, não ao patamar de um soldado que segue em marcha, que controla ou é controlado por seu meio – “panóptico educativo”, mas, de um indivíduo que se projeta em seus espaços e transpassa o “quadriculamento pedagógico”, conduzindo-se por uma visão de currículo conectado com novas projeções sociais. Delineamos nos moldes conclusivos, tratativas da “caixa de ferramentas” na perspectiva de Foucault, enunciada mediante a essencialidade de se pensar o fazer docente para com o modelo de sociedade democrática, que investiga sua identidade em prol de mecanismos viabilizados por novas concepções históricas de um mundo humanizado, em construção.