Ana Ligia Lia de Paula Ramos, L. Zille, Mário Teixeira Reis Neto, F. Versiani
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Abstract
A atuação dos gestores da área da saúde apresenta-se como expressiva fonte de tensão, ocasionando manifestações de estresse e comprometendo a saúde emocional e física. Diante desse contexto, este estudo objetivou descrever e explicar as manifestações de estresse ocupacional em gestores de um hospital público. Em relação ao método, utilizou-se o modelo teórico de explicação do estresse ocupacional em gerentes, a partir de abordagem quantitativa, onde os dados foram coletados por meio de questionário, envolvendo 83 gestores. A análise dos dados se deu por meio da estatística descritiva e inferencial. Apurou-se que 82% dos gestores possuem algum nível de estresse ocupacional, variando de leve/moderado (44,65) a muito intenso (37,4%). As principais fontes de tensão apontam para a realização de várias atividades ao mesmo tempo com alto nível de cobrança e a pressão excessiva no trabalho. Os sintomas prevalentes foram dor nos músculos do pescoço e ombros, fadiga e angústia. Observaram-se indicadores de impacto no trabalho como a dificuldade de lembrar fatos recentes, desmotivação; e excessivo desgaste nos relacionamentos interpessoais. Como estratégias para amenizar as tensões excessivas no trabalho identificou-se, principalmente, a cooperação entre os pares e o melhor planejamento do tempo.