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Abstract
A superlotação das emergências hospitalares de grande parte dos hospitais públicos brasileiros foi umas das justificativas do Ministério da Saúde para a criação das Unidades de Pronto Atendimento (UPA) no país. A UPA tem como objetivo prestar apoio intermediário aos hospitais e às Unidades Básicas de Saúde, evitando que casos de menor complexidade sejam encaminhados para as emergências hospitalares, tendo como uns dos efeitos a diminuição da superlotação dos prontos-socorros. Assim, este artigo objetiva verificar o desempenho, incluindo a forma de organização da primeira unidade de UPA habilitada no município de Pelotas, no período de julho de 2016 e julho de 2017. Busca-se identificar os possíveis impactos da UPA no Pronto Socorro do município e à comunidade local. Trata-se de um estudo de caráter exploratório, quali-quantitativo. Com isso, verificou-se que a UPA em estudo no período especificado efetuou 73.333 atendimentos no acolhimento, sendo que 68.255 pacientes passaram pelo atendimento médico evidenciando que a Unidade tem apresentado resultados positivos, relacionados à redução, em média, a 80 atendimentos diários, dos acolhimentos do Pronto Socorro local, além de proporcionar aos usuários serviços específicos, por possuir uma estrutura simplificada com raio-X, eletrocardiografia, pediatria, laboratório de exames e leitos de observação, atendimentos muitas vezes difíceis de obter em outras unidades hospitalares. Contudo, a continuação do estudo é necessária, em vista da abertura de outra unidade no município para o ano de 2018, o que apresentará novos resultados aos estudos vinculados às Unidades e ao Pronto Socorro.