Leonardo Magela Lopes Matoso, Agostinha Mafalda Barra de Oliveira
{"title":"Perfil epidemiológico do estresse de profissionais de enfermagem de um hospital","authors":"Leonardo Magela Lopes Matoso, Agostinha Mafalda Barra de Oliveira","doi":"10.5585/RGSS.V8I2.14926","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este estudo objetivou analisar o perfil epidemiológico dos profissionais da enfermagem de um hospital público em relação ao nível de estresse. Para tanto, foi realizado uma pesquisa de teor aplicado, de natureza descritiva, realizada por procedimento técnico de pesquisa de campo, em abordagem quantitativa. Participaram desta pesquisa 200 profissionais de enfermagem de um hospital no nordeste brasileiro. Foram utilizados um questionário sociodemográfico, para traçar o perfil e o Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp, com o objetivo de mensurar os níveis de estresse. Os resultados evidenciaram que 90% dos profissionais são mulheres. 45% com idade entre 26 a 35 anos, onde 44,5% estão casadas/união estável. 73% são técnicas de enfermagem que atuam na assistência. 59,5% recebem entre um e dois salários mínimos e trabalham 30 horas semanais. 68% não trabalham em outra organização e 46% escolheram atuar na enfermagem por afinidade. No que tange ao estresse, 68% possuem algum nível. Destes, 59,5% estavam na fase de resistência/quase exaustão; com predominância de sinais e sintomas tanto físicos quanto psicológicos. Diante dos resultados, recomenda-se a implantação de políticas e programas institucionais que visem à redução do estresse dos profissionais de enfermagem, buscando, por meio de ações internas, preparar física e psiquicamente os trabalhadores, de modo que resulte em melhoria da qualidade de vida desses profissionais e da assistência prestada por eles.","PeriodicalId":41211,"journal":{"name":"Revista de Gestao em Sistemas de Saude-RGSS","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1000,"publicationDate":"2019-08-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"1","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista de Gestao em Sistemas de Saude-RGSS","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.5585/RGSS.V8I2.14926","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 1
Abstract
Este estudo objetivou analisar o perfil epidemiológico dos profissionais da enfermagem de um hospital público em relação ao nível de estresse. Para tanto, foi realizado uma pesquisa de teor aplicado, de natureza descritiva, realizada por procedimento técnico de pesquisa de campo, em abordagem quantitativa. Participaram desta pesquisa 200 profissionais de enfermagem de um hospital no nordeste brasileiro. Foram utilizados um questionário sociodemográfico, para traçar o perfil e o Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp, com o objetivo de mensurar os níveis de estresse. Os resultados evidenciaram que 90% dos profissionais são mulheres. 45% com idade entre 26 a 35 anos, onde 44,5% estão casadas/união estável. 73% são técnicas de enfermagem que atuam na assistência. 59,5% recebem entre um e dois salários mínimos e trabalham 30 horas semanais. 68% não trabalham em outra organização e 46% escolheram atuar na enfermagem por afinidade. No que tange ao estresse, 68% possuem algum nível. Destes, 59,5% estavam na fase de resistência/quase exaustão; com predominância de sinais e sintomas tanto físicos quanto psicológicos. Diante dos resultados, recomenda-se a implantação de políticas e programas institucionais que visem à redução do estresse dos profissionais de enfermagem, buscando, por meio de ações internas, preparar física e psiquicamente os trabalhadores, de modo que resulte em melhoria da qualidade de vida desses profissionais e da assistência prestada por eles.