{"title":"Investigação multidisciplinar do risco de queda de árvore: estudo de caso em pau-ferro, na Cidade de São Paulo/SP","authors":"Raquel Dias de Aguiar Moraes Amaral","doi":"10.5585/geas.v11i2.22949","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Objetivo:Diagnosticar e analisar o risco de queda da árvore de pau-ferro a partir de uma metodologia desenvolvida pelos autores, descrita na forma de um fluxograma conceitual, e que integra resultados do diagnóstico fitossanitário, de eventuais movimentações do solo, da inclinação do tronco e, também, de métodos geofísicos para a tomada de decisão do risco e manejo.Metodologia:Aplicação de procedimentos para análise do risco de queda da árvore considerando aspectos externos e internos, utilizando equipamentos não destrutivos, em paralelo ao controle da inclinação do tronco, dos deslocamentos verticais do solo e da raiz aflorada da árvore, além da caracterização do subsolo integrando métodos geofísicos.Originalidade/Relevância: Este trabalho mostra a utilização de técnicas da engenharia civil e da geofísica para a análise do risco de queda de árvore no ambiente urbano.Resultados:O exemplar arbóreo utilizado como estudo de caso apresentava cavidade aparente e apodrecimento intenso do lenho, além de raiz dobrada e descolada do solo, o que impossibilitava sua ancoragem e sustentação. A concentração de raízes abaixo da superfície do terreno não garantia a estabilidade devido a evolução dos deslocamentos verticais de superfície e inclinação do tronco para a avenida, sendo indicada sua supressão por apresentar risco de queda.Contribuições sociais/para a gestão:As árvores oferecem inúmeros benefícios e a obtenção destes privilégios depende de uma gestão adequada que considere o seu manejo e monitoramento correto. A tomada de decisão do risco de queda deve estar pautada em diversas análises, preferencialmente baseadas em métodos não destrutivos, diminuindo as incertezas para que árvores não sejam suprimidas sem necessidade. ","PeriodicalId":42069,"journal":{"name":"Revista de Gestao Ambiental e Sustentabilidade-GeAS","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.4000,"publicationDate":"2022-11-07","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista de Gestao Ambiental e Sustentabilidade-GeAS","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.5585/geas.v11i2.22949","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"Q4","JCRName":"ENVIRONMENTAL SCIENCES","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Objetivo:Diagnosticar e analisar o risco de queda da árvore de pau-ferro a partir de uma metodologia desenvolvida pelos autores, descrita na forma de um fluxograma conceitual, e que integra resultados do diagnóstico fitossanitário, de eventuais movimentações do solo, da inclinação do tronco e, também, de métodos geofísicos para a tomada de decisão do risco e manejo.Metodologia:Aplicação de procedimentos para análise do risco de queda da árvore considerando aspectos externos e internos, utilizando equipamentos não destrutivos, em paralelo ao controle da inclinação do tronco, dos deslocamentos verticais do solo e da raiz aflorada da árvore, além da caracterização do subsolo integrando métodos geofísicos.Originalidade/Relevância: Este trabalho mostra a utilização de técnicas da engenharia civil e da geofísica para a análise do risco de queda de árvore no ambiente urbano.Resultados:O exemplar arbóreo utilizado como estudo de caso apresentava cavidade aparente e apodrecimento intenso do lenho, além de raiz dobrada e descolada do solo, o que impossibilitava sua ancoragem e sustentação. A concentração de raízes abaixo da superfície do terreno não garantia a estabilidade devido a evolução dos deslocamentos verticais de superfície e inclinação do tronco para a avenida, sendo indicada sua supressão por apresentar risco de queda.Contribuições sociais/para a gestão:As árvores oferecem inúmeros benefícios e a obtenção destes privilégios depende de uma gestão adequada que considere o seu manejo e monitoramento correto. A tomada de decisão do risco de queda deve estar pautada em diversas análises, preferencialmente baseadas em métodos não destrutivos, diminuindo as incertezas para que árvores não sejam suprimidas sem necessidade.