I. Lopes, Bianca Aparecida Lima Costa, Guilherme Luis Rosa da Silva, Camila Olídia
{"title":"COOPERATIVISMO E OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: AGENDA PARA EQUIDADE RACIAL E DE GÊNERO","authors":"I. Lopes, Bianca Aparecida Lima Costa, Guilherme Luis Rosa da Silva, Camila Olídia","doi":"10.54399/rbgdr.v18i3.6246","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"A Aliança Cooperativa Internacional (ACI) aderiu a agenda das Nações Unidas para promover o desenvolvimento sustentável até 2030. Entre os 17 compromissos estabelecidos, elegemos igualdade de gênero e redução das desigualdades para refletir sobre a promoção da equidade no cooperativismo brasileiro. Utiliza-se como metodologia a pesquisa documental, tendo como principal fonte os anuários da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), e análise de conteúdo das notícias publicadas sobre o tema pela OCB. A pesquisa revela a ausência de dados sobre pertencimento racial e inconstância de informaçao sobre gênero nos anuários. Contudo, percebe-se que as mulheres estão em posição desfavorável na atividade e ocupam menos cargos de dirigentes, assim como se observa a reprodução da divisão sexual do trabalho. As mulheres têm presença maior nos ramos relacionados ao cuidado, mas são poucas no agropecuário e infraestrutura. Baseado nesses resultados, propomos uma agenda de trabalho que contemple a produção de estatística desagregada por gênero e pertencimento racial; estímulo à produção de conhecimento acadêmico-científico sobre gênero e raça no cooperativismo, e criação de grupos de trabalho para pensar políticas de enfrentamento à desigualdade no setor.\n ","PeriodicalId":34992,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Gestao e Desenvolvimento Regional","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-11-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"1","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Brasileira de Gestao e Desenvolvimento Regional","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.54399/rbgdr.v18i3.6246","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"Q3","JCRName":"Social Sciences","Score":null,"Total":0}
引用次数: 1
Abstract
A Aliança Cooperativa Internacional (ACI) aderiu a agenda das Nações Unidas para promover o desenvolvimento sustentável até 2030. Entre os 17 compromissos estabelecidos, elegemos igualdade de gênero e redução das desigualdades para refletir sobre a promoção da equidade no cooperativismo brasileiro. Utiliza-se como metodologia a pesquisa documental, tendo como principal fonte os anuários da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), e análise de conteúdo das notícias publicadas sobre o tema pela OCB. A pesquisa revela a ausência de dados sobre pertencimento racial e inconstância de informaçao sobre gênero nos anuários. Contudo, percebe-se que as mulheres estão em posição desfavorável na atividade e ocupam menos cargos de dirigentes, assim como se observa a reprodução da divisão sexual do trabalho. As mulheres têm presença maior nos ramos relacionados ao cuidado, mas são poucas no agropecuário e infraestrutura. Baseado nesses resultados, propomos uma agenda de trabalho que contemple a produção de estatística desagregada por gênero e pertencimento racial; estímulo à produção de conhecimento acadêmico-científico sobre gênero e raça no cooperativismo, e criação de grupos de trabalho para pensar políticas de enfrentamento à desigualdade no setor.
Â
期刊介绍:
A Revista Brasileira de Gestão e Desenvolvimento Regional (G&DR), em versão exclusivamente eletrônica, é uma publicação quadrimestral do programa de Pós-Graduação stricto e lato sensu em Gestão e Desenvolvimento Regional da Universidade de Taubaté (SP). Foi criada com três objetivos básicos: dar vazão a vasta produção científica que se avoluma, na área, nas universidades brasileiras e que, por falta de espaço e de um veículo específico, não circula e, portanto, não é discutida, criticada e referenciada; estimular o debate acadêmico sobre a questão regional em suas diferentes dimensões, valorizando, sobretudo, os diálogos interdisciplinares.