Alexandre Robson Martines, Graziela dos Santos Lima, Carlos Cândido de Almeida
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Abstract
A representação do conhecimento é responsável pela interoperatividade entre sistemas, usuários, domínios, ao mesmo tempo em que devolve à sociedade uma malha informacional legitimada e capaz de, através da recuperação da informação, oferecer viabilidade às informações articuladas. Assim, este trabalho objetiva analisar o impacto da linguagem no processo de representação no que tange às questões semânticas, semióticas e discursivas a fim de compreender a pré-disposição do sistema de organização do conhecimento, o qual é direcionado por escolhas terminológicas, para legitimar a representação, mais especificadamente, discutir acerca da institucionalidade de conceitos e o modo como se efetua a representatividade de grupos marginalizados entendidos neste trabalho como negros, mulheres, LGBTIA+. Para tanto, aplicou-se uma metodologia de natureza qualitativa, tipo descritiva, de caráter exploratório, de abordagem teórico-bibliográfica e crítica. Portanto, entende-se que a representação social tem grande influência na construção da linguagem documentária e estão engendrados parâmetros hegemônicos de um determinado grupo, o que pode acarretar sub-representação de sujeitos, grupo sociais e culturais que não fazem parte do sistema simbólico de representação dominante.