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Abstract
O presente artigo tem como tarefa discutir sobre o ecletismo, recuperando sua origem e desenvolvimento, ressaltando a sua função ideopolítica e as suas inflexões no Serviço Social brasileiro, especialmente na produção de conhecimento teórico na área. Buscou-se destacar o histórico conservadorismo presente na profissão e o ideário pós-moderno, enquanto, mediações significativas para a permanência do ecletismo no Serviço Social. Seguiu-se o percurso metodológico pautado pela revisão bibliográfica e teve como suporte a Teoria Social Crítica. Ao longo do estudo foi possível constatar que a recorrência do ecletismo no Serviço Social brasileiro está vinculada à trajetória histórica da profissão, em particular, a sua estrutura sincrética e a sua problemática apropriação da teoria social de Marx. O discurso da pós-modernidade carrega um traço neoconservador que reatualiza procedimentos teórico-metodológicos do conservadorismo e do ecletismo.