P. A. Ribeiro, Josias Ferreira de Souza, M. C. Nascimento
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Abstract
Este artigo insere-se na discussão sobre a proteção social emergencial no contexto da pandemia da Covid-19. Particulariza-se na realidade do Estado do Amazonas fazendo alguns recortes ao povo indígena da etnia Sateré-Mawé. Um número expressivo de indígenas dessa etnia, os quais somam mais de 50 aldeias, encontram-se territorializados na extensão do rio Andirá, área rural do município de Barreirinha, no Baixo Amazonas. Como aporte metodológico, fundamenta-se na revisão bibliográfica e documental, além da pesquisa exploratória com observação in loco em algumas aldeias Sateré-Mawé do rio Andirá. Os Sateré-Mawé “experienciam” as dores históricas de invasão em suas terras e de negação de direitos, e as dores contemporâneas intensificadas pela crise sanitária da Covid-19; assim, observa-se que as ações estatais direcionadas aos povos indígenas assentam-se mais na lógica da (des)proteção do que propriamente proteção social.