{"title":"Re-Voltar ao Tekoha: memórias dos jovens Avá-Guarani","authors":"Cynthia Franceska Cardoso","doi":"10.5433/1679-4842.2020v23n2p465","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Desvelar a memória dos povos originários é fazer um giro ao passado, é exercitar o porvir em si, é trazer à tona dezenas de lembranças transmitidas por séculos de geração a geração. É se valer do passado para compreender o presente e forjar o futuro. É re-existir ao resistir por séculos e séculos. É aprender com as xejary’i, os xeramoi, os jovens e crianças que os percalços existem há uns cinco séculos, assim como as estratégias lançadas para transpô-los. As memórias ora apresentadas são fruto da pesquisa de pós-doutorado realizada em parte do território Avá-Guarani, localizado na região Oeste do Paraná. Valendo-nos da história oral, enquanto recurso metodológico, ancorado nas narrativas, nas histórias de vida, nas lembranças, bem como nos teóricos norteadores, compreendemos que no caminhar das histórias de vida relatadas pelos Avá-Guarani do Oeste do Paraná, há algo precioso que os karaí não puderam subtrair-lhes: a memória ancestral. É a respeito desta que aqui se tratará.","PeriodicalId":31083,"journal":{"name":"Servico Social em Revista","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2020-12-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Servico Social em Revista","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.5433/1679-4842.2020v23n2p465","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Desvelar a memória dos povos originários é fazer um giro ao passado, é exercitar o porvir em si, é trazer à tona dezenas de lembranças transmitidas por séculos de geração a geração. É se valer do passado para compreender o presente e forjar o futuro. É re-existir ao resistir por séculos e séculos. É aprender com as xejary’i, os xeramoi, os jovens e crianças que os percalços existem há uns cinco séculos, assim como as estratégias lançadas para transpô-los. As memórias ora apresentadas são fruto da pesquisa de pós-doutorado realizada em parte do território Avá-Guarani, localizado na região Oeste do Paraná. Valendo-nos da história oral, enquanto recurso metodológico, ancorado nas narrativas, nas histórias de vida, nas lembranças, bem como nos teóricos norteadores, compreendemos que no caminhar das histórias de vida relatadas pelos Avá-Guarani do Oeste do Paraná, há algo precioso que os karaí não puderam subtrair-lhes: a memória ancestral. É a respeito desta que aqui se tratará.