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Abstract
O presente artigo tem por objetivo ler os escritos de Robert Bresson em torno do cinematógrafo ao lado do pensamento crítico do pesquisador Raúl Antelo. Diante dessa aproximação, a noção de arquifilologia emerge na escritura de ambos ao estabelecer rupturas com o real das imagens. O procedimento arquifilológico lança de forma singular o tempo anacrônico, desvelando a importância da montagem, do silêncio e do vazio como força. O fragmento recompõe imagens e sons em um deslocamento que joga com o acaso e escreve uma história intervalar, na qual o animal aparece como um vestígio que expõe o humano à sua própria morte.