P. Braga, Lilian Maria Peixoto, Emerson Cruz de Oliveira, K. M. C. Pinto, Lenice Kappes Becker Oliveira, Daniela Barbosa L Coelho
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Abstract
Introdução: A inflamação crônica de baixo grau é proveniente do envelhecimento e interfere no metabolismo de grande parte dos tecidos corporais. A literatura indica que a prática do treinamento de força reduz os efeitos maléficos causados pela inflamação crônica (diabetes, hipertensão e sarcopenia), porém, aspectos biológicos podem estimular respostas diferentes em homens e mulheres.
Objetivo: Avaliar o efeito do treinamento de força, de longa duração (19 semanas) sobre biomarcadores inflamatórios da proteína C reativa (PCR) e da interleucina-8 (IL-8), força e parâmetros antropométricos, em idosos aparentemente saudáveis de ambos os sexos.
Métodos: Estudo experimental, longitudinal (19 semanas) do qual participaram 40 idosos (63,90±5,80 anos) fisicamente ativos e saudáveis, 14 homens e 26 mulheres. A intervenção contou com um programa de treinamento de força envolvendo grandes grupamentos musculares, realizado três vezes por semana em dias não consecutivos, intensidade de treinamento que progrediu 60% a 85% de uma repetição máxima (1RM) e 8 a 15 repetições. Os níveis plasmáticos PCR e IL-8 foram avaliados na primeira e na última semana da intervenção. O formato de série de casos descreve as características de um grupo de pacientes com uma doença específica ou que foram submetidos a um determinado procedimento, assim, não houve a presença de grupo controle.
Resultados: Não foram observadas diferenças de concentrações de PCR e IL-8, em ambos os sexos após a intervenção.
Conclusão: O treinamento resistido com intensidade progressiva de longa duração (19 semanas) não alterou as concentrações de marcadores inflamatórios séricos (IL-8 e PCR) em idosos saudáveis.