{"title":"ENSINO DE ESCRITA LITERÁRIA NA UNIVERSIDADE: O PERCURSO BRASILEIRO","authors":"Carolina Zuppo Abed","doi":"10.34019/1982-0836.2021.v25.36666","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este artigo recupera os argumentos centrais de alguns protagonistas da inclusão dos laboratórios de escrita nas universidades brasileiras, analisando suas bases teóricas e os ecos encontrados no percurso histórico de países em que a escrita criativa como área de conhecimento já se encontra consolidada. Demonstra como é possível rastrear a defesa pela inclusão da criação literária nas universidades brasileiras até o final do século XIX. Objetiva, também, contribuir para a organização do debate histórico sobre os cursos de escrita criativa no Brasil.\nPalavras-chave: Criação literária. Escrita criativa. Oficina literária. Ensino de literatura. História da literatura.\nREFERÊNCIAS\nABED, Carolina Z. Presença da Escrita Criativa no Brasil. Revera – Escritos de Criação Literária, v. 6, 2021 [no prelo].\nAMABILE, Luís Roberto. O fantasma, o elefante e o sótão: apontamentos sobre a escrita criativa na academia. Cenários, v. 1, n. 9, p. 53-61, 2014.\nAMABILE, Luís Roberto. Do que estamos falando quando falamos de escrita criativa. Criação & Crítica, n. 28, p. 132-149, dez 2020.\nAMABILE, Luis Roberto. Escrita criativa: a aventura começa. In: AMABILE, Luís Roberto; LINARDI, Fred & RICHINITTI, Gabriela (orgs.). Como tudo começou: a história e 35 histórias dos 35 anos da Oficina de Criação Literária da PUCRS. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2020b.\nALENCAR, José de. Sonhos d’ouro. Rio de Janeiro : B. L. Garnier, 1872.\nANDRADE, Mário. Cartas a um jovem escritor: de Mário de Andrade a Fernando Sabino. Rio de Janeito: Record, 1982.\nASSIS, Machado de. Obra completa de Machado de Assis. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, v. III, 1994.\nBARBOSA, Amilcar B. Da leitura à escrita: a construção de um texto, a formação de um escritor. 2012. Tese (Doutorado em Letras) – Programa de Pós-Graduação em Letras, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul/Université Sorbonne Nouvelle, Porto Alegre/Paris, 2012.\nBRASIL, Luiz Antonio de Assis. A escrita criativa e a universidade. Letras de Hoje, Porto Alegre, v. 50, n. esp. (supl.) , p. s105-s109, dez. 2015a.\nBRASIL, Luiz Antonio de Assis. Escrita criativa – e reflexiva, ma non troopo. Scriptorium, v. 1, n. 1 jul-dez/2015b, p. 1-5.\nBRASIL, Luiz Antonio de Assis et. al. Percepções e perspectivas discentes nos cursos de pós-graduação em Escrita Criativa da PUCRS. Navegações, Porto Alegre, v. 10, n. 2, p. 149-155, 2017.\nCOUTINHO, Eduardo. A contribuição de Afrânio Coutinho para os estudos literários no Brasil. In: FIGUEIREDO, Carmen Lúcia Negreiros de, et. al. (orgs.) Crítica e Literatura. Rio de Janeiro: De Letras, 2011, p. 185-196.\nDAWSON, Paul. Creative writing and the new humanities. Abingdon: Routledge, 2004.\nDONNELLY, Diane J. Establishing creative writing as an academic discipline. Bristol: Multilingual Matters, 2012.\nDOURADO, Autran. Uma poética de romance: matéria de carpintaria. Rio de Janeiro: Difel, 1976.\nEUROPEAN ASSOCIATION OF CREATIVE WRITING PROGRAMMES. Institutional members. Disponível em: https://eacwp.org/members/. Acesso em: 13 set. 2021.\nFORTUNATO, Márcia V. Autoria e aprendizagem da escrita. Tese (Doutorado em Educação) – Programa de pós-graduação em Educação - Área de concentração: linguagem e educação, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2009.\nGERMANO, Tiago. Breve panorama da escrita criativa no nordeste. In: TENÓRIO, Patricia Gonçalves (org.). Sobre a escrita criativa II. Recife: Raio de Sol, 2018. p. 334-355.\nGOMEZ, Dimas. Oficineiros e suas oficinas: proseando pela Paulicéia. Amazon Digital Services: 2015.\nJORDAN-BAKER, Craig. The philosophy of creative writing. New Writing, v. 12, n. 2, p. 238-248, jul./dez. 2015.\nJUNQUEIRA, Maria Aparecida. Samir Curi Meserani. Coleção Sapientia – Grandes Mestres da PUC-SP. São Paulo: EDUC, 2017.\nMACVEAN, Kendall Elizabeth. Expansion and inclusion of creative writing: a course for academic writers. Monografia (Bachelor of Arts) – Appalachian State University. Orientadora: Elizabeth Carroll. Carolina do Norte, 2016.\nMANCELOS, João de. Uma nova abordagem interdisciplinar: da escrita criativa aos estudos crítico-criativos. Carnets: Revista Eletrônica De Estudos Franceses, p. 257-265, Outono/Inverno 2009.\nMANCELOS, João de. Um pórtico para a Escrita Criativa. Pontes & Vírgulas: Revista municipal de cultura. Ano 2, n. 5, p. 14-15, primavera de 2007.\nMCGURL, Mark. The program era: postwar fiction and the rise of creative writing. Cambridge (Massachussets) e Londres: Harvard University, 2009.\nMESERANI, Samir Curi. Quem conta um conto (v. 1-6). São Paulo: Atual, 1989.\nMEYERS, David Gershom. The elephants teach: creative writing since 1880. Chicago: University of Chicago, 1996\nMINÉ, Elza (2003). Criatividade: Homenagem ao Prof. Samir Curi Meserani. Videoteca PUC-SP. PUC 1554: Parte I e II (gravação realizada em 25/08/1999).\nPEREZ, Marcelo Spalding & ASSIS BRASIL, Luiz Antonio. A escrita criativa nos cursos de Pós-Graduação. Revista do Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade de Passo Fundo, v. 14, n. 2, p. 207-220, maio/ago. 2018.\nPOE, Edgar Allan. A filosofia da composição. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2011.\nPUBLISHNEWS. Unisinos cria curso superior para escritores. Disponivel em: https://www.publishnews.com.br/materias/2006/05/18/21723-unisinos-cria-curso-superior-para-escritores. Acesso em: 16 set. 2021.\nPOSTAY, Andrezza. Por que estudar escrita criativa. In: TENÓRIO, Patricia Gonçalves (org.). Sobre a escrita criativa II. Recife: Raio de Sol, 2018, p. 69-77.\nRODRIGUES, Flávio Luis Freire. Os recentes manuais de escrita criativa publicados no Brasil entre 2005 e 2019. 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Alagoinhas: Fábrica de Letras, 2014. p. 153-162.","PeriodicalId":29843,"journal":{"name":"Ipotesi-Revista de Estudos Literarios","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.1000,"publicationDate":"2021-12-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Ipotesi-Revista de Estudos Literarios","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.34019/1982-0836.2021.v25.36666","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"0","JCRName":"LITERATURE","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Este artigo recupera os argumentos centrais de alguns protagonistas da inclusão dos laboratórios de escrita nas universidades brasileiras, analisando suas bases teóricas e os ecos encontrados no percurso histórico de países em que a escrita criativa como área de conhecimento já se encontra consolidada. Demonstra como é possível rastrear a defesa pela inclusão da criação literária nas universidades brasileiras até o final do século XIX. Objetiva, também, contribuir para a organização do debate histórico sobre os cursos de escrita criativa no Brasil.
Palavras-chave: Criação literária. Escrita criativa. Oficina literária. Ensino de literatura. História da literatura.
REFERÊNCIAS
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