{"title":"A Fortaleza de Santa Catarina de Ribamar (Portimão) no Século XVIII: O que nos Conta a História e a Arqueologia da Arquitetura?","authors":"Bruna Galamba","doi":"10.29073/heranca.v5i2.509","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"A Fortaleza de Santa Catarina de Ribamar, em Portimão, foi construída no início do século XVII, de forma a prover segurança à população local. As ameaças de piratas e corsários eram uma constante. Apesar de a sua construção ser sólida, seguindo as normas da arquitetura abaluartada, quando chega ao século XVIII, é confrontada com três abalos de terra significativos. Em 1719, em 1722 e, em 1755, o mais conhecido de todos os terramotos, a fortaleza é fustigada pelas forças da natureza, tendo ainda, ficado submersa com o maremoto de 1755. Os sismos provocaram a ruína parcial da estrutura. Só em 1758 e em 1794 se dava por reparada a fortaleza, possibilitando a vivência do Capitão e soldados e a defesa ativa da margem direita do rio. Em 2020, em virtude de um levantamento fotogramétrico à estrutura, e a necessidade de estudar o sistema defensivo para requalificação futura, um estudo pela perspetiva da Arqueologia da Arquitetura entendeu-se como necessário. O século XVIII, deixou marcas na estrutura, permitiu a evolução do espaço e a fixação de novas entidades. Este artigo pretende dar a conhecer estas mudanças.","PeriodicalId":53165,"journal":{"name":"Heranca","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.3000,"publicationDate":"2022-04-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Heranca","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.29073/heranca.v5i2.509","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"0","JCRName":"HUMANITIES, MULTIDISCIPLINARY","Score":null,"Total":0}
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Abstract
A Fortaleza de Santa Catarina de Ribamar, em Portimão, foi construída no início do século XVII, de forma a prover segurança à população local. As ameaças de piratas e corsários eram uma constante. Apesar de a sua construção ser sólida, seguindo as normas da arquitetura abaluartada, quando chega ao século XVIII, é confrontada com três abalos de terra significativos. Em 1719, em 1722 e, em 1755, o mais conhecido de todos os terramotos, a fortaleza é fustigada pelas forças da natureza, tendo ainda, ficado submersa com o maremoto de 1755. Os sismos provocaram a ruína parcial da estrutura. Só em 1758 e em 1794 se dava por reparada a fortaleza, possibilitando a vivência do Capitão e soldados e a defesa ativa da margem direita do rio. Em 2020, em virtude de um levantamento fotogramétrico à estrutura, e a necessidade de estudar o sistema defensivo para requalificação futura, um estudo pela perspetiva da Arqueologia da Arquitetura entendeu-se como necessário. O século XVIII, deixou marcas na estrutura, permitiu a evolução do espaço e a fixação de novas entidades. Este artigo pretende dar a conhecer estas mudanças.