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Abstract
A resistência de fungicidas à chuva simulada no controle da pinta preta (Alternaria solani) do tomateiro foi avaliada em condições de casa-se vegetação e laboratório. Plantas de tomateiro (Débora Max) tratadas com fungicidas foram submetidas à chuva controlada de 15 mm durante 10 minutos aos 30 minutos, 1, 2 e 4 horas após a pulverização. Após a secagem das plantas, discos foliares foram coletados e transferidos para placas de Petri e inoculados com o fungo (104 conídios/mL). Em seguida as placas foram incubadas em câmara BOD a 25°C sob fotoperíodo de 12 horas. A severidade foi avaliada através da porcentagem da área do disco afetada pelas doenças aos 5 e 7 dias após a inoculação, respectivamente. Os resultados obtidos permitiram concluir que os fungicidas sistêmicos (difenoconazol, tebuconazol) translaminares (azoxistrobina, trifloxistrobina, piraclostrobina, ciprodinil, piremetanil) ou com tenacidade inerente (famoxadona, mancozebe NT, clorotalonil), isolados ou em mistura, foram os menos afetados pela chuva simulada quando comparados ao fungicida de contato mancozebe PM. O aumento do tempo de secagem promoveu maiores níveis de controle da pinta preta, promovendo uma maior retenção ou absorção dos produtos testados.