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Abstract
Neste artigo, são revisitados os dados de uma pesquisa que buscou construir interfaces entre história e o ensino de matemática na formação inicial de professores, a partir do processo de construção e uso do instrumento jacente no plano. Aqui, os olhares estão voltados a Linguagem Matemática dos discentes, faladas ou escritas na ação, ou seja, durante o desenvolvimento da atividade. Em particular, tem-se como objetivo identificar a precisão na Linguagem Geométrica de licenciandos em matemática. Para tanto, fez-se o estudo à luz de uma pesquisa bibliográfica e também de uma qualitativa documental. Como se pode observar na atividade, por exemplo, que os discentes se referem ao arco de uma circunferência como sendo uma reta, onde, na verdade ele é um segmento de reta; falam também sobre a construção de um plano por meio de um barbante (reta), entretanto para se ter um plano são necessárias no mínimo duas retas; mencionam ainda que duas retas perpendiculares não são planas, porém, sabe-se que duas retas perpendiculares formam um plano, visto que são concorrentes. Nesses termos, os dados apontam que existe uma imprecisão na Linguagem Geométrica dos discentes em formação inicial. Diante desse fato, entende-se que é necessário que docentes de curso de Licenciatura em Matemática façam intervenções e discutam com os discentes possíveis equívocos na linguagem. A fala dos estudantes dá indícios do movimento do pensamento que eles fazem para atribuir significado a objetos conceituais, assim ela pode ser tomada pelos docentes como ferramenta para conduzir os discentes a uma aprendizagem ampla e sólida.
Palavras-chave: Linguagem Geométrica; formação inicial de professores de matemática; interface entre história e ensino de matemática.