Christiane Milagre da Silva Rodrigues, E. R. Thiengo, Nilma Moreira da Penha
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Abstract
Este é um ensaio a partir das experiências e vivências dos autores, como professores e/ou como intérpretes na Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio e Ensino Superior. Objetiva retomar a discussão referente à Matemática como uma linguagem universal e ao processo de ensino e aprendizagem desse Componente Curricular de forma mais ampla, no intuito de afunilar as discussões para estudantes surdos. Pretende discutir a importância da comunicação para a inclusão de todas as pessoas e de como a linguagem matemática pode favorecer esse processo, considerando a Libras como um elemento facilitador para o alcance da compreensão dos conceitos matemáticos por estudantes surdos e apresenta características desses estudantes e os saberes necessários ao professor de Matemática nesse contexto. Em nossa experiência, verificamos que é possível ensinar Matemática e se comunicar com os surdos, mesmo sem saber a Língua de Sinais. O trabalho destaca, porém, que, apesar de não ser fator definitivo para que a aprendizagem dos conceitos matemáticos aconteça, pode fortalecer e agilizar esse processo, que também pode ser otimizado com a mediação de um intérprete de Libras. Apoia-se em análises de estudos correlatos e nas situações vivenciadas, entendendo que não há receitas ou fórmulas específicas para o ensino de Matemática para estudantes surdos, apesar de apontar algumas estratégias que poderão potencializar sua aprendizagem. Espera desencadear reflexões para ações cada vez mais potentes em direção à Educação Matemática Inclusiva que instrumentalizem os professores de Matemática para o trabalho com esses estudantes.