{"title":"“Tá uma nortada!”: alteridades e confluências na implantação de um projeto de gestão museológica em Portugal","authors":"N. Costa","doi":"10.24140/issn.1645-7250.rle57.09","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Quais são os limites e as possibilidades encontradas na implantação de um projeto de gestão em museus? A partir da análise dos desafios vivenciados na gestão da unidade orgânica que compreende o Museu José Malhoa e o Museu da Cerâmica (ambos nas Caldas da Rainha – Portugal), e o Museu Dr. Joaquim Manso (na Nazaré – Portugal), este artigo reflete sobre a prática de conceitos atinentes à museologia social, por meio das recentes ações implantadas estes locais. Permeadas pelo encontro de alteridades que marca esta gestão, bem como pelos caminhos para assunção de uma postura museológica empática e ativista nestas instituições, as análises focalizam as dificuldades e as propostas de soluções para construção de museus que valorizam a diversidade, a inclusão e a experiência dos visitantes. Para tanto, as observações da autora e os referenciais bibliográficos constituem o ponto de partida para as provocações que serão realizadas no artigo. Decantadas as vivências pelas quais têm passado os envolvidos neste processo de criação conjunta de novos museus, a que resultados temos chegado? Quais os novos caminhos a seguir? Como as aprendizagens decorridas neste processo podem inspirar e motivar outras instituições? As respostas a estas questões serão abordadas no texto, tendo como horizonte a percepção de que pessoas fazem os museus e, por isso, é a elas que estas instituições devem se voltar, sempre.","PeriodicalId":39972,"journal":{"name":"Revista Lusofona de Educacao","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-03-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Lusofona de Educacao","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.24140/issn.1645-7250.rle57.09","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"Q4","JCRName":"Social Sciences","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
Quais são os limites e as possibilidades encontradas na implantação de um projeto de gestão em museus? A partir da análise dos desafios vivenciados na gestão da unidade orgânica que compreende o Museu José Malhoa e o Museu da Cerâmica (ambos nas Caldas da Rainha – Portugal), e o Museu Dr. Joaquim Manso (na Nazaré – Portugal), este artigo reflete sobre a prática de conceitos atinentes à museologia social, por meio das recentes ações implantadas estes locais. Permeadas pelo encontro de alteridades que marca esta gestão, bem como pelos caminhos para assunção de uma postura museológica empática e ativista nestas instituições, as análises focalizam as dificuldades e as propostas de soluções para construção de museus que valorizam a diversidade, a inclusão e a experiência dos visitantes. Para tanto, as observações da autora e os referenciais bibliográficos constituem o ponto de partida para as provocações que serão realizadas no artigo. Decantadas as vivências pelas quais têm passado os envolvidos neste processo de criação conjunta de novos museus, a que resultados temos chegado? Quais os novos caminhos a seguir? Como as aprendizagens decorridas neste processo podem inspirar e motivar outras instituições? As respostas a estas questões serão abordadas no texto, tendo como horizonte a percepção de que pessoas fazem os museus e, por isso, é a elas que estas instituições devem se voltar, sempre.