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Abstract
A generalidade dos currículos que integram a oferta formativa da formação inicial do ensino superior politécnico compreendem uma componente prática, vulgo estágio (e.g., saúde, educação). Porém, quando se procura saber o que legitima essa componente e se a mesma responde às expectativas daqueles que a frequentam ou ministram, os discursos centram-se mais em crenças do que em evidências devidamente sustentadas. Com este estudo procura-se saber, na perspetiva de estudantes e professores, quais as mudanças curriculares que poderiam incrementar as potencialidades da prática na formação inicial em enfermagem. Trata-se de um estudo de abordagem qualitativa, descritiva, de natureza interpretativa. A amostra é intencional, composta por 68 professores e 15 estudantes de 13 Escolas Superiores de Saúde/ Enfermagem nacionais. Na recolha de dados foram aplicadas a técnica de Focus-Group aos professores e a entrevista semiestruturada aos alunos. O tratamento dos dados foi executado com recurso à análise de conteúdo temática segundo Bardin. No decurso do processo investigativo, foram cumpridas as recomendações da Declaração de Helsínquia e Convenção de Oviedo. Os resultados mostram que as mudanças curriculares desejadas vão desde a necessidade de repensar as finalidades e objetivos da componente prática, passando pelas estratégias, organização formal e formadores desejados. São ainda objeto de análise as relações entre os contextos e a academia.