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Abstract
O que se identifica na sociedade brasileira é uma desconfiança do lugar da ciência em produzir alternativas para os problemas contemporâneos, a exemplo do que ocorre com a Covid-19. Nessa situação, fakenews e pessoas socialmente influentes parecem estar com mais credibilidade. Mesmo que outras percepções também façam sentido para os humanos e que pensar na conservação da civilização requeira entender que existe uma infinitude de formas de interpretar o mundo, o que se propõe refletir é a relação da ciência com a sociedade. Assim, busca-se entender os conceitos de ética e moral para problematizar o lugar inerente que cada uma dessas concepções tem para a formação das novas gerações. O intuito também é refletir sobre o vínculo entre as novas gerações e a ciência. A metodologia é bibliográfica e qualitativa, com aporte crítico-hermenêutico. Educar é impor limites e transmitir a tradição, mas é também uma abertura para o diálogo e para a construção de novas interpretações. Mesmo que cada humano tenha as suas crenças pessoais, é preciso formar sujeitos que compreendam o lugar ocupado pela ciência no mundo humano. Apesar de não existirem garantias de que as novas gerações desenvolvam um vínculo com a ciência, educar é idealizar e proporcionar um ambiente onde algum laço significativo com esses saberes se produza. Não adianta a transmissão de conhecimentos aos alunos se eles não entenderem o lugar desse saber para a esfera pública.