A. D. Silva, Verônica Auxiliadora Gomes Batista, Yasmin Caroline Santiago dos Santos, Thayrone Baptista de Freitas, Jássia dos Santos Barbosa
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Abstract
Objetivo: Analisar a contribuição em risco do setor financeiro ao risco do mercado acionário brasileiro, considerando as seguintes crises mundiais: dos subprimes; da dívida europeia; e do Covid-19.
Fundamento: Por ser capaz de afetar diversas economias de forma generalizada, o risco sistêmico e o efeito contágio são temas em constante estudo na literatura em finanças. Em adição, o setor financeiro, pela interação com os demais setores econômicos, é considerado um dos setores mais sensíveis da economia.
Método: Para alcançar o objetivo proposto neste artigo, foi utilizado o modelo de gerenciamento de risco denominado Conditional Value at Risk (CoVaR), de Adrian e Brunnermeier (2016). A amostra contemplou os retornos diários reais dos índices representativos do setor financeiro e do mercado acionário brasileiro. O período analisado iniciou-se em janeiro de 2007, finalizando-se em março de 2020.
Resultados: Os principais resultados sugerem que no período de crises mundiais, exceto na da dívida europeia, a contribuição em risco do setor financeiro ao mercado acionário brasileiro sofreu um aumento se comparado com os períodos de calmaria. Adicionalmente, na crise do Covid-19 tal contribuição de risco foi a maior entre os períodos observados.
Contribuição: Os achados podem auxiliar a academia, os investidores, órgãos reguladores e governamentais, em uma melhor compreensão acerca dos efeitos de uma crise mundial sobre o mercado acionário de um país, bem como na identificação da sensibilidade do setor financeiro em períodos de estresse, possibilitando que medidas sejam adotadas tanto para a supervisão da crise, como para a sua prevenção.
Palavras-chave: Risco sistêmico; Efeito contágio; Setor financeiro; CoVaR; Crises mundiais.