Weber Henrique Radael, Flavia Mayara Segate, Olga Maria Coutinho Pépece, Melissa Braga Nienkoetter
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Abstract
Objetivo do estudo: compreender o significado de consumo do ato de tatuar o corpo para diferentes profissionais nas áreas de exatas, humanas e saúde. Metodologia: realizou-se uma pesquisa qualitativa descritiva, com entrevistas semiestruturadas com 25 profissionais em formação de 11 cursos diferentes. Para triangular os dados, realizou-se entrevistas semiestruturadas com 5 profissionais de Recursos Humanos responsáveis pela atividade de Recrutamento e Seleção. Principais resultados: os recrutadores de áreas mais tradicionais como saúde, direito e educação possuem receios na contratação de profissionais tatuados, principalmente os que atenderão diretamente ao público. Os profissionais em formação reconhecem este fato e demonstram receio na dificuldade da contratação em decorrência das tatuagens. Contribuições acadêmicas: identificação de preconceito quanto ao consumo de tatuagem, ainda existente no século XXI confirma achados de pesquisas anteriores sobre o tema demonstrando que apesar deste consumo ter se tornado mais comum (maior número e maior diversidade de perfis de consumidores tatuados na atualidade), este consumo conserva imagem de rebeldia e insubordinação. Contribuições práticas: fornece dados aos profissionais em formação, para aqueles que pretendem atuar em profissões mais conservadoras, para que posterguem o consumo de tatuagens em locais muito visíveis no início de suas carreiras. Para profissionais de recrutamento e seleção os achados indicam que tatuagens de temas polêmicos representam mais registros de superação de quem as consome do que de rebeldia. A característica de superação indica pessoas em certa medida resilientes e maduras emocionalmente o que pode servir como referência para ocupação de vagas que demandem essa característica do funcionário.