K. B. D. Silva, Rafaela da Silva Kolzenti, Pedro Henrique Mello da Silva, Chenia Caldeira Martinez, Mauricéia Cassol
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Abstract
Introdução: Os professores utilizam a voz como instrumento de trabalho. Neste momento de pandemia da COVID-19, aumentaram os desafios das demandas vocais. Objetivo: Analisar os sinais e os sintomas vocais presentes em professores universitários durante o período da pandemia da COVID-19, o qual exigiu a realização de aulas e reuniões online. Método: A amostra foi composta por 664 professores universitários, de todas as áreas de conhecimento, sendo 366 do sexo feminino e 298 do masculino. Foi aplicado um formulário online que incluiu o Questionário de Sinais e Sintomas Vocais e o preenchimento de dados relativos a sexo biológico, universidade e departamento ao qual está vinculado. Foi realizada a associação de sinais e sintomas por meio de análise fatorial e foram comparados os sintomas vocais às variáveis sexo e área de conhecimento por meio do teste qui-quadrado. Resultados: Os sinais e os sintomas mais frequentes foram garganta seca, dificuldade para cantar agudo e cansaço vocal. 29,1% dos docentes apresentaram no mínimo 5 sintomas vocais. Houve significância estatística na relação de sexo com os sintomas de dificuldade para cantar agudo, garganta seca e dor na garganta. O sintoma de cansaço vocal foi significativamente correlacionado com as áreas de conhecimento Ciências da Saúde e Ciências Biológicas. Conclusão: Os professores universitários autorreferiram sintomas vocais físicos e funcionais durante o período da pandemia da COVID-19, havendo uma prevalência na sensação de garganta seca e dificuldade para cantar agudo.