{"title":"Ser ou não ser, eis a questão: um estudo sobre a Sociedade da informação no Brasil","authors":"H. Silva, A. Delgado","doi":"10.22478/ufpb.1809-4783.2019v29n2.44214","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O pós-moderno, além de apresentar-se como sinônimo de descontinuidade, seja em relação a ideias, paradigmas também passa a imagem de algo que suplanta fronteiras políticas, econômicas, filosóficas, culturais e sociais, em relação ao pensamento anterior. Esse novo paradigma tem na aquisição e distribuição de conhecimento, em conjunto com as TIC’s, uma maior integração no desenvolvimento social dos cidadãos do novo milênio – quando incluídos digitalmente –, constituindo, assim, a verdadeira 'sociedade da informação'. O presente artigo explora a hipótese: a sociedade da informação que atua de modo global está de fato modificando radicalmente a vida em sociedade ou apenas reforça ou confirma o sistema vigente, principalmente, no Brasil? Por meio de uma pesquisa qualitativa, de caráter bibliográfico ampliou-se o olhar para os entornos, analisou-se atentamente os discursos sobre produção cientifica, diferenciação entre informação e conhecimento, sua utilidade e funcionalidade. A relevância para o campo da administração é a de analisar os diferentes significados da realidade, baseada nas discussões sobre como vive-se o novo paradigma, no tocante a produção do conhecimento e sua influência no modo de ser e estar na pós-modernidade e os seus reflexos para a realidade social, sobretudo, no Brasil. Conclui-se que o paradigma científico da pós modernidade é uma utopia em qualquer sociedade. Uma vez que o acesso ao conhecimento, e seus efeitos na atividade humana, individual ou coletiva, e a flexibilidade, que permite modificação e reorganização social, não será acessada pelas comunidades menos privilegiadas economicamente, o que resulta em uma expansão das desigualdades em todas as esferas.","PeriodicalId":44127,"journal":{"name":"Informacao & Sociedade-Estudos","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1000,"publicationDate":"2019-09-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"2","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Informacao & Sociedade-Estudos","FirstCategoryId":"91","ListUrlMain":"https://doi.org/10.22478/ufpb.1809-4783.2019v29n2.44214","RegionNum":4,"RegionCategory":"管理学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"Q4","JCRName":"INFORMATION SCIENCE & LIBRARY SCIENCE","Score":null,"Total":0}
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Abstract
O pós-moderno, além de apresentar-se como sinônimo de descontinuidade, seja em relação a ideias, paradigmas também passa a imagem de algo que suplanta fronteiras políticas, econômicas, filosóficas, culturais e sociais, em relação ao pensamento anterior. Esse novo paradigma tem na aquisição e distribuição de conhecimento, em conjunto com as TIC’s, uma maior integração no desenvolvimento social dos cidadãos do novo milênio – quando incluídos digitalmente –, constituindo, assim, a verdadeira 'sociedade da informação'. O presente artigo explora a hipótese: a sociedade da informação que atua de modo global está de fato modificando radicalmente a vida em sociedade ou apenas reforça ou confirma o sistema vigente, principalmente, no Brasil? Por meio de uma pesquisa qualitativa, de caráter bibliográfico ampliou-se o olhar para os entornos, analisou-se atentamente os discursos sobre produção cientifica, diferenciação entre informação e conhecimento, sua utilidade e funcionalidade. A relevância para o campo da administração é a de analisar os diferentes significados da realidade, baseada nas discussões sobre como vive-se o novo paradigma, no tocante a produção do conhecimento e sua influência no modo de ser e estar na pós-modernidade e os seus reflexos para a realidade social, sobretudo, no Brasil. Conclui-se que o paradigma científico da pós modernidade é uma utopia em qualquer sociedade. Uma vez que o acesso ao conhecimento, e seus efeitos na atividade humana, individual ou coletiva, e a flexibilidade, que permite modificação e reorganização social, não será acessada pelas comunidades menos privilegiadas economicamente, o que resulta em uma expansão das desigualdades em todas as esferas.