Rafaela Carolina da Silva, Rosângela Formentini Caldas
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Abstract
Introdução: Mudanças distintivas e fundamentais ocorridas nas bibliotecas ao longo do tempo refletem na nomenclatura utilizada para se referir às suas características. Defende-se a tese de que o paradigma da hibridez para bibliotecas se estagnou na década de 90, diante da aplicabilidade da tecnologia, contudo a gestão atual não se detém neste fator, mas na proximidade existente com as suas comunidades. Objetivo: Acompanhar a trajetória sociocultural do conceito de biblioteca híbrida, embasada na análise discursiva das novas perspectivas de existência de um contributo social, a fim de propor um conceito que integre a formação da complexidade, conhecimento e inovação. Metodologia: Pesquisa qualitativa, explicativa e exploratória, de caráter teórico-epistemológico. O método utilizado foi a Análise do Discurso Multimodal. Como ferramentas de coleta de dados, utilizou-se do rigor da Pesquisa Bibliográfica, para a coleta em bases de dados específicas e correlatas à área da Ciência da Informação, e a Pesquisa de Campo, para coletar dados em bibliotecas híbridas do Estado do Missouri/EUA. Resultados: Foi possível identificar que a hibridez deve ser compreendida para além de sua estrutura física, como fator de representatividade para o desenvolvimento de comunidades. O conceito de hibridez se insere no contexto das organizações sistêmicas, pressupondo um ambiente de atuação aberto e de junções administrativas, conjecturando espaços informacionais micro e macro. Conclusão: A hibridez confere novos modos de se utilizar a tecnologia em favor da constituição de um coletivo inteligente, abrangendo redes complexas de saberes, que podem se unir e trazer diferentes olhares para as bibliotecas.