O ESTADO COMO PROMOTOR DA MODERNIZAÇÃO QUE AVANÇA SOBRE OS TERRITÓRIOS TRADICIONAIS DAS COMUNIDADES DE PESCADORES ARTESANAIS / THE STATE AS PROMOTER OF THE MODERNIZATION THAT ADVANCES ON THE TRADITIONAL TERRITORIES OF ARTISANAL FISHERMEN’S COMMUNITIES
{"title":"O ESTADO COMO PROMOTOR DA MODERNIZAÇÃO QUE AVANÇA SOBRE OS TERRITÓRIOS TRADICIONAIS DAS COMUNIDADES DE PESCADORES ARTESANAIS / THE STATE AS PROMOTER OF THE MODERNIZATION THAT ADVANCES ON THE TRADITIONAL TERRITORIES OF ARTISANAL FISHERMEN’S COMMUNITIES","authors":"Cristiano Quaresma de Paula","doi":"10.18542/geo.v7i13.12544","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"No Brasil, as atividades promotoras da modernização avançam sobre os territórios das comunidades tradicionais de pescadores. Com base na teoria do pensamento complexo, foram promovidos diálogos entre Geografia e movimentos sociais, com a análise dos conteúdos de: 71 dissertações e teses, de 1982 a 2015, denúncias do MPP e do Relatório \"Conflitos Socioambientais e Direitos Humanos\" Violações nas Comunidades Tradicionais de Pesca no Brasil \"do CPP; e trabalhos de campo com os movimentos sociais. Na perspectiva crítica decolonial, são apresentadas as faces da modernização, que é um híbrido da ação do Estado e da grande empresa, evidenciadas em contextos de criação de unidades de conservação como o \"Parque Estadual do Delta do Jacuí - RS\" e \"Parque Nacional do Superagui - PR\". A imposição de regulamentos como a Portaria 445 de 2014 e o Plano de Gestão para o Uso Sustentável da Tainha. De fiscalização, com a criminalização de pescadores por órgãos ambientais, como os de \"bagre\" do Lago Guaíba - RS e os acusados de matar botos na baía de Sepetiba - RJ. Finalmente, da discriminação institucional nas políticas de pesca e do não cumprimento da OIT 169, estabelecendo decretos que violam os direitos das comunidades tradicionais.","PeriodicalId":31799,"journal":{"name":"Revista Geoamazonia","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2019-04-07","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Geoamazonia","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.18542/geo.v7i13.12544","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
No Brasil, as atividades promotoras da modernização avançam sobre os territórios das comunidades tradicionais de pescadores. Com base na teoria do pensamento complexo, foram promovidos diálogos entre Geografia e movimentos sociais, com a análise dos conteúdos de: 71 dissertações e teses, de 1982 a 2015, denúncias do MPP e do Relatório "Conflitos Socioambientais e Direitos Humanos" Violações nas Comunidades Tradicionais de Pesca no Brasil "do CPP; e trabalhos de campo com os movimentos sociais. Na perspectiva crítica decolonial, são apresentadas as faces da modernização, que é um híbrido da ação do Estado e da grande empresa, evidenciadas em contextos de criação de unidades de conservação como o "Parque Estadual do Delta do Jacuí - RS" e "Parque Nacional do Superagui - PR". A imposição de regulamentos como a Portaria 445 de 2014 e o Plano de Gestão para o Uso Sustentável da Tainha. De fiscalização, com a criminalização de pescadores por órgãos ambientais, como os de "bagre" do Lago Guaíba - RS e os acusados de matar botos na baía de Sepetiba - RJ. Finalmente, da discriminação institucional nas políticas de pesca e do não cumprimento da OIT 169, estabelecendo decretos que violam os direitos das comunidades tradicionais.