{"title":"DESAFIO DA ODONTOPEDIATRIA NO DIAGNÓSTICO DA DOENÇA MÃO, PÉ E BOCA: RELATO DE CASO","authors":"Ianara Vitória Souza Lucena, Cecília Pacheco Calado, Hérrison Félix Valeriano Silva, Jainara Maria Soares Ferreira","doi":"10.17695/rcsnevol18n3p242-248","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"A doença mão, pé e boca é uma enterovirose (Coxsackie A16 ou Enterovírus 71) frequente na infância. Possui relevância na Odontopediatria devido a presença de estomatite, sendo importante o conhecimento sobre diagnóstico e tratamento, viabilizando melhora no quadro de saúde bucal. O artigo objetivou relatar um caso clínico de um bebê que contraiu a doença mão, pé e boca, relatando os sinais clínicos mais frequentes e o tratamento sintomático em nível de Odontopediatria. Paciente masculino, 1 ano e 2 meses, compareceu a Odontopediatria apresentando no exame físico: febre alta, manchas vermelhas, vesículas branco-acinzentadas e ulcerações dolorosas na boca, amígdalas e faringe, associadas a relato materno de disfagia. Além de pequenas bolhas e úlceras nas palmas das mãos e plantas dos pés, quadro que durou 6 dias. Para tratamento dos sintomas, foi prescrito VASA (violeta genciana 600 mg, xilestesin 2% 1,5 ml sem vasoconstrictor, sacarina e água), objetivando melhora da disfagia; analgésico (paracetamol bebê 100 mg/ml suspensão), devido ao quadro doloroso e febril e orientou-se dieta especial (líquida, pastosa, fria e sem condimentos) e higiene bucal. Conclui-se que a doença mão, pé e boca é benigna, autolimitada, que raramente evolui com complicações. O tratamento da infecção não complicada é feito ambulatoriamente com sintomáticos. O caso relatado recebeu apenas tratamento sintomático e sem complicações, com boa evolução.","PeriodicalId":34423,"journal":{"name":"Revista de Ciencias da Saude Nova Esperanca","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2020-12-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista de Ciencias da Saude Nova Esperanca","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.17695/rcsnevol18n3p242-248","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
A doença mão, pé e boca é uma enterovirose (Coxsackie A16 ou Enterovírus 71) frequente na infância. Possui relevância na Odontopediatria devido a presença de estomatite, sendo importante o conhecimento sobre diagnóstico e tratamento, viabilizando melhora no quadro de saúde bucal. O artigo objetivou relatar um caso clínico de um bebê que contraiu a doença mão, pé e boca, relatando os sinais clínicos mais frequentes e o tratamento sintomático em nível de Odontopediatria. Paciente masculino, 1 ano e 2 meses, compareceu a Odontopediatria apresentando no exame físico: febre alta, manchas vermelhas, vesículas branco-acinzentadas e ulcerações dolorosas na boca, amígdalas e faringe, associadas a relato materno de disfagia. Além de pequenas bolhas e úlceras nas palmas das mãos e plantas dos pés, quadro que durou 6 dias. Para tratamento dos sintomas, foi prescrito VASA (violeta genciana 600 mg, xilestesin 2% 1,5 ml sem vasoconstrictor, sacarina e água), objetivando melhora da disfagia; analgésico (paracetamol bebê 100 mg/ml suspensão), devido ao quadro doloroso e febril e orientou-se dieta especial (líquida, pastosa, fria e sem condimentos) e higiene bucal. Conclui-se que a doença mão, pé e boca é benigna, autolimitada, que raramente evolui com complicações. O tratamento da infecção não complicada é feito ambulatoriamente com sintomáticos. O caso relatado recebeu apenas tratamento sintomático e sem complicações, com boa evolução.