Ana Claudia Pedrosa de Oliveira, Julia Delgado Barbosa, Thais Soares Kronemberger
{"title":"Formação da Agenda do Orçamento Participativo Híbrido de Volta Redonda-RJ à luz do Modelo de Múltiplos Fluxos","authors":"Ana Claudia Pedrosa de Oliveira, Julia Delgado Barbosa, Thais Soares Kronemberger","doi":"10.21118/apgs.v15i3.14364","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Objetivo da pesquisa: analisar a inserção do Orçamento Participativo Híbrido (OPH) do município de Volta Redonda-RJ na agenda governamental pelo modelo de Múltiplos Fluxos, a fim de identificar os fatores que levaram essa questão à agenda de governo, os atores envolvidos no processo e o contexto político que viabilizou a política pública.\nEnquadramento teórico: adota-se o referencial teórico sobre agenda de políticas públicas, especialmente, o modelo de Múltiplos Fluxos. Discute-se também, o Orçamento Participativo, suas potencialidades e entraves, assim como a interface com a gestão social.\nMetodologia: estudo de caso único com coleta de dados pelas técnicas bibliográfica, documental e entrevistas semiestruturadas. O tratamento de dados foi realizado de forma qualitativa pela aplicação do modelo de Múltiplos Fluxos em três dimensões de análise.\nResultados: o OPH foi uma tentativa de ampliar a participação e diversificar a representação para além das associações de bairro. A vitória eleitoral de um candidato outsider em 2016 e a nomeação do Secretário de Planejamento, identificado como o empreendedor da política responsável pela defesa e reformulação do OP, são os principais fatores que explicam a formação da agenda.\nOriginalidade: adoção de um modelo teórico que considera aspectos da dinâmica política e dos atores na análise da agenda governamental, a partir da escolha de um objeto de estudo característico da gestão social.\nContribuições teóricas e práticas: compreensão sobre os fluxos de problemas, soluções e políticos incluindo sua convergência na formação da agenda em uma política participativa.\n \nPalavras-chave:Orçamento participativo, Modelo de múltiplos fluxos, Formação da agenda.","PeriodicalId":42150,"journal":{"name":"Administracao Publica e Gestao Social","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.2000,"publicationDate":"2023-04-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Administracao Publica e Gestao Social","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.21118/apgs.v15i3.14364","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"Q4","JCRName":"PUBLIC ADMINISTRATION","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
Objetivo da pesquisa: analisar a inserção do Orçamento Participativo Híbrido (OPH) do município de Volta Redonda-RJ na agenda governamental pelo modelo de Múltiplos Fluxos, a fim de identificar os fatores que levaram essa questão à agenda de governo, os atores envolvidos no processo e o contexto político que viabilizou a política pública.
Enquadramento teórico: adota-se o referencial teórico sobre agenda de políticas públicas, especialmente, o modelo de Múltiplos Fluxos. Discute-se também, o Orçamento Participativo, suas potencialidades e entraves, assim como a interface com a gestão social.
Metodologia: estudo de caso único com coleta de dados pelas técnicas bibliográfica, documental e entrevistas semiestruturadas. O tratamento de dados foi realizado de forma qualitativa pela aplicação do modelo de Múltiplos Fluxos em três dimensões de análise.
Resultados: o OPH foi uma tentativa de ampliar a participação e diversificar a representação para além das associações de bairro. A vitória eleitoral de um candidato outsider em 2016 e a nomeação do Secretário de Planejamento, identificado como o empreendedor da política responsável pela defesa e reformulação do OP, são os principais fatores que explicam a formação da agenda.
Originalidade: adoção de um modelo teórico que considera aspectos da dinâmica política e dos atores na análise da agenda governamental, a partir da escolha de um objeto de estudo característico da gestão social.
Contribuições teóricas e práticas: compreensão sobre os fluxos de problemas, soluções e políticos incluindo sua convergência na formação da agenda em uma política participativa.
Palavras-chave:Orçamento participativo, Modelo de múltiplos fluxos, Formação da agenda.