{"title":"Interação e Autonomia entre Estado e Capital: Uma Análise Baseada nos Membros da Câmara Brasileira da Indústria 4.0","authors":"Elcemir Paço Cunha, Giovani Peterson Alves Mendes, Rodrigo Vieira Ferreira","doi":"10.21118/apgs.v15i3.14531","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Objetivo da pesquisa: Analisar a interação e a autonomia dos aparatos administrativos do governo federal ligados ao desenvolvimento de política de inovação tecnológica a partir de respondentes vinculados ao poder público e à representação do setor econômico, ambos os grupos ligados/componentes da Câmara Brasileira da Indústria 4.0. \nEnquadramento teórico: Autonomia estatal e interação entre capital e Estado fundamentadas no materialismo científico. \nMetodologia: Realizou-se dois surveys. O primeiro junto aos burocratas dos ministérios componentes do Conselho Superior da Câmara Brasileira da Indústria 4.0, obtendo-se 117 questionários respondidos conforme Paço Cunha e Mendes (2022) e o segundo junto aos integrantes de entidades representantes do empresariado componentes da Câmara Brasileira da Indústria 4.0, obtendo-se 41 questionários respondidos. Os dados foram posteriormente compilados, expostos na forma de tabelas e analisados a partir de estatística descritiva. \nResultados: Os resultados sugerem haver uma alta interação e limitações quanto à autonomia dos aparelhos administrativos frente às interferências econômicas e políticas. \nOriginalidade: Discute a autonomia estatal e a interação entre capital e Estado a partir de surveys realizados com representantes de ambos os setores ligados (Governo e Empresas) à Câmara Brasileira da Indústria 4.0. \nContribuições teóricas e práticas: Retoma a discussão a respeito da autonomia e interação do aparato estatal brasileiro a partir de um prisma materialista e aponta para considerável frequência de interferências políticas e econômicas e para o possível questionamento da autonomia do quadro administrativo com vistas ao seu aperfeiçoamento futuro.","PeriodicalId":42150,"journal":{"name":"Administracao Publica e Gestao Social","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.2000,"publicationDate":"2023-08-24","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Administracao Publica e Gestao Social","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.21118/apgs.v15i3.14531","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"Q4","JCRName":"PUBLIC ADMINISTRATION","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Objetivo da pesquisa: Analisar a interação e a autonomia dos aparatos administrativos do governo federal ligados ao desenvolvimento de política de inovação tecnológica a partir de respondentes vinculados ao poder público e à representação do setor econômico, ambos os grupos ligados/componentes da Câmara Brasileira da Indústria 4.0.
Enquadramento teórico: Autonomia estatal e interação entre capital e Estado fundamentadas no materialismo científico.
Metodologia: Realizou-se dois surveys. O primeiro junto aos burocratas dos ministérios componentes do Conselho Superior da Câmara Brasileira da Indústria 4.0, obtendo-se 117 questionários respondidos conforme Paço Cunha e Mendes (2022) e o segundo junto aos integrantes de entidades representantes do empresariado componentes da Câmara Brasileira da Indústria 4.0, obtendo-se 41 questionários respondidos. Os dados foram posteriormente compilados, expostos na forma de tabelas e analisados a partir de estatística descritiva.
Resultados: Os resultados sugerem haver uma alta interação e limitações quanto à autonomia dos aparelhos administrativos frente às interferências econômicas e políticas.
Originalidade: Discute a autonomia estatal e a interação entre capital e Estado a partir de surveys realizados com representantes de ambos os setores ligados (Governo e Empresas) à Câmara Brasileira da Indústria 4.0.
Contribuições teóricas e práticas: Retoma a discussão a respeito da autonomia e interação do aparato estatal brasileiro a partir de um prisma materialista e aponta para considerável frequência de interferências políticas e econômicas e para o possível questionamento da autonomia do quadro administrativo com vistas ao seu aperfeiçoamento futuro.