{"title":"Outros na escola e a escola dos Outros:","authors":"B. Ramalho, Lúcia Helena Alvarez Leite","doi":"10.21680/1981-1802.2022v60n63id28737","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"A partir da análise dos dados de uma pesquisa de doutorado (Autor, ano) e em diálogo com a imprescindível obra Torto Arado de Itamar Vieira Júnior (2019), pretendemos neste texto analisar as contestações ou fissuras à colonialidade da educação provocadas pelas resistentes e insurgentes presenças dos sujeitos feitos Outros no contexto escolar. Trata-se de uma reflexão subsidiada pelas perspectivas anticoloniais que nos possibilitam denunciar o histórico e contemporâneo alinhamento entre educação formal e projeto colonial, mas também anunciar a necessidade e a viabilidade da descolonização da escola. Sob essa perspectiva, no presente texto, os depoimentos dos sujeitos da pesquisa que, em alguma medida, se encontram com a experiência escolar de uma das protagonistas de Torto Arado (Vieira-Júnior, 2019), Belonísia, nos levam a concluir que, sob uma perspectiva emancipatória, faz-se imperativo e urgente que a educação escolar se descolonize e, assim, se transforme a partir do reconhecimento dos sujeitos feitos Outros, de seus saberes e culturas.","PeriodicalId":31242,"journal":{"name":"Revista Educacao em Questao","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-08-04","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Educacao em Questao","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.21680/1981-1802.2022v60n63id28737","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
A partir da análise dos dados de uma pesquisa de doutorado (Autor, ano) e em diálogo com a imprescindível obra Torto Arado de Itamar Vieira Júnior (2019), pretendemos neste texto analisar as contestações ou fissuras à colonialidade da educação provocadas pelas resistentes e insurgentes presenças dos sujeitos feitos Outros no contexto escolar. Trata-se de uma reflexão subsidiada pelas perspectivas anticoloniais que nos possibilitam denunciar o histórico e contemporâneo alinhamento entre educação formal e projeto colonial, mas também anunciar a necessidade e a viabilidade da descolonização da escola. Sob essa perspectiva, no presente texto, os depoimentos dos sujeitos da pesquisa que, em alguma medida, se encontram com a experiência escolar de uma das protagonistas de Torto Arado (Vieira-Júnior, 2019), Belonísia, nos levam a concluir que, sob uma perspectiva emancipatória, faz-se imperativo e urgente que a educação escolar se descolonize e, assim, se transforme a partir do reconhecimento dos sujeitos feitos Outros, de seus saberes e culturas.