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Abstract
O presente artigo discute alguns aportes introdutórios sobre a relevância das narrativas como importantes aliadas na construção de um método de ensino jurídico alinhado à experiência social do povo negro no Brasil. Em primeiro lugar, ressalta que a perpetuação das relações desiguais de poder no ensino, mantém-se, dentre diversas estratégias de exclusão epistêmica, através do silenciamento dos oprimidos. Posteriormente, apresenta um breve apanhado histórico sobre a influência eurocêntrica e colonizadora na construção do ensino jurídico nacional. Por fim, conclui-se sobre a imprescindibilidade das narrativas como mecanismo de empoderamento, de denúncia e de compartilhamento de estratégias de vivência e de sobrevivência em um ensino jurídico que busca se constituir enquanto antirracista.