{"title":"Discurso psicológico e população LGBTI: endereçamentos de uma ação clínica e política","authors":"Jailton Bezerra Melo, H. Morato","doi":"10.1590/0103-6564e190133","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Resumo A clínica psicológica, acompanhando entrelaces e experiências diversas no campo da saúde e da educação, é entendida como espaço de recolhimento de questões que tematizam a existência humana. Por meio de leitura bibliográfica, pretendemos dialogar com fenômenos humanos que, sob o caos cotidiano, reverberam compreensões para a clínica psicológica como campo político de ação. Partimos de apontamentos de Hannah Arendt para abordar uma possível ação clínica que faz interface com a política. Buscamos evidenciar as identidades de gênero e orientações sexuais como constructos que permeiam e são permeados por forças que ora direcionam, ora excluem, dadas as confusões em torno do poder e da violência que desde tenra história revelam a sua não-conformidade com a ciência psicológica. Questionamos o lugar do fazer e do saber da psicologia, salientando que sua atitude deveria caminhar numa direção ética e dialogar com uma ação clínica e política.","PeriodicalId":20714,"journal":{"name":"Psicologia Usp","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Psicologia Usp","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.1590/0103-6564e190133","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"Q4","JCRName":"Psychology","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Resumo A clínica psicológica, acompanhando entrelaces e experiências diversas no campo da saúde e da educação, é entendida como espaço de recolhimento de questões que tematizam a existência humana. Por meio de leitura bibliográfica, pretendemos dialogar com fenômenos humanos que, sob o caos cotidiano, reverberam compreensões para a clínica psicológica como campo político de ação. Partimos de apontamentos de Hannah Arendt para abordar uma possível ação clínica que faz interface com a política. Buscamos evidenciar as identidades de gênero e orientações sexuais como constructos que permeiam e são permeados por forças que ora direcionam, ora excluem, dadas as confusões em torno do poder e da violência que desde tenra história revelam a sua não-conformidade com a ciência psicológica. Questionamos o lugar do fazer e do saber da psicologia, salientando que sua atitude deveria caminhar numa direção ética e dialogar com uma ação clínica e política.