Alexsandra Martins da Silva, Joséte Florêncio dos Santos, R. Ramos, Maurício Assuero de Lima Freitas
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Abstract
O presente trabalho tem como objetivo analisar os determinantes da estrutura de capital dos bancos brasileiros, visto que estudos recentes sugerem que requisitos regulatórios não têm efeito primordial na alavancagem do setor bancário. A metodologia se caracteriza por uma abordagem quantitativa, com amostra formada por 80 instituições no período de 2010 a 2017, mediante informações contábeis disponibilizadas no site do Banco Central do Brasil -BACEN. As técnicas utilizadas envolveram estatística descritiva, análise de correlação e regressão linear múltipla com dados em painel. Os resultados indicaram que os principais determinantes da estrutura de capital de empresas não financeiras se apresentam estatisticamente significativos para explicar a alavancagem das instituições bancárias brasileira, sendo risco, tamanho e tangibilidade significativos a 1% e rentabilidade a 5%. Nas variáveis macroeconômicas testadas, apenas o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) se mostrou significativo a 5%. Além disso, os resultados sinalizaram que os bancos brasileiros priorizam suas fontes de financiamento em consonância com a Teoria Pecking Order.